quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Grêmio X O time sem ALMA

VERGONHA.

Não vou gastar palavras. Minha revolta no momento é maior do que qualquer coisa. Não tem como aguentar isso. Ver o meu time do coração atuando dessa forma é um absurdo.

Sem pós-jogo.
Definitivamente desmotivada.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Quem disse que é fácil??


Meu pré-jogo de hoje, tem como título uma pergunta.

A derrota do Tricolor contra o Goias no Morumbi, me fez pensar muito essa semana.
O que pode estar acontecendo com o nosso tão amado clube?

Por que essas oscilações??

Por que essa derrota dentro de casa?
Eu nascida em 1988, nunca vi o SPFC nessa situação...

E aí encontramos milhões de culpados, a culpa era do Ricardo Gomes, agora a culpa é do Baresi, outros culpam, não sem razão Juvenal Juvêncio.

E eu pergunto aos nossos leitores: A quem atribuir a culpa??

Na minha opinião a nossa diretoria precisa tomar uma decisão, ter alguma direção, quem é o técnico do time?
Baresi é mesmo técnico ou interino?

Pra mim Baresi ainda não está preparado pra assumir o comando Tricolor!

E quando isso for resolvido, o futebol do nosso time começara a progredir brilhantemente!
Tudo parece estar errado, as bolas parecem não entrarem, o vento parece estar contra.

Mas vento contra é pra gente voar, não é assim que se diz?

São Paulo entra hoje em campo contra o Grêmio.

E o Grêmio diferente do Tricolor vem de uma vitória contra o Atlético MG.
Rogério Ceni; Rodrigo Souto, Alex Silva e Miranda; Jean, Casemiro, Richarlyson, Lucas e Carleto; Dagoberto (Marlos) e Ricardo Oliveira. Lutarão para trazer para nós mais 3 pontos.

Temos que deixar a derrota contra o Goiás no passado, vestir a camisa, suar o uniforme, balançar as redes, trazer os 3 pontos!
Jogar como se fosse o último.

Somos o 9º colocado na tabela.

São Paulo fora da Libertadores? Isso parece engasgar os torcedores, os jogadores, e toda diretoria do Clube.
Mas nós estamos falando de uma vaga na Libertadores, amigos tricolores!

Quem disse que tem que ser fácil?

Se for fácil, perde toda a graça, todo triunfo, e todo o gosto da vitória!

E graças a Deus, nós sabemos muito bem o gosto da conquista do título da Libertadores! Pudemos experimentar esse gostinho três vezes!


Há quem diga que não podemos viver de passado, e que estamos de "jejum" há algum tempo!

A nossa sede de títulos dura 2 anos! Muito tempo pra nós?

Claro que sim, pra nós tricolores bastante tempo, estamos acostumados a vencer.

Aliás um clube que conquistou o título do Campeonato Brasileiro 3 vezes seguidas não está acostumado a ficar 2 anos sem título.

Não quero que vocês leitores pensem que estou conformada com o time que temos, e com os problemas que o nosso clube vem sofrendo!

Também me revolto, também não me conformo, mas mesmo diante dessa crise dentro do SPFC , se olharmos de 10 anos atrás até o dia de hoje, não houve time mais campeão, com mais lutas e mais glórias do que O SOBERANO!

As crises acontecem, para que nós possamos progredir!

E que venha o Grêmio!

Eu acredito no meu time hoje, amanhã e sempre!



Vamo, São Paulo!



Salve o Tricolor Paulista!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Como me tornei mais uma Tricolor


1992. Minha mãe estava grávida de 3 meses da Jéssica, a irmãzinha que eu sempre quis ter. Não via a hora dela nascer. Perguntava aos meus todos os dias: quando a Jéssica vai sair da barriga da mãe?
Dia 13 de dezembro de 1992: Acordei de madrugada com o barulho do meu pai chorando. “O que aconteceu? A Jéssica nasceu? Hein, mãe, é por isso que o pai ta chorando?” Lá fora, rojões explodiam e meus primos subiam no telhado festejando algo que eu não conseguia entender. Com os olhos cheios de lágrimas, meu pai me respondeu: Ela ainda não nasceu, Dani, mas vai nascer sabendo que o São Paulo é o maior time do mundo!”
A partir daí, todos já sabem, me tornei insuportavelmente uma fanática. Ou melhor, uma “SPFCFANÁTICA”!
Mas antes disso, muito aconteceu. Em sua segunda passagem pelo gigante, Telê Santana retornou em 1990 para tornar o São Paulo em time internacional. Com sua filosofia rígida, não aceitava erros. Cobrava de Cafu a perfeição nos cruzamentos, e um dia ouviu do mesmo: “Faça o senhor então!” Telê não se irritou. Pegou a bola de Cafu e fez 5 cruzamentos perfeitos.
Em 1991, seu Telê deu toda a confiança ao até então chamado “irmão de Sócrates”, tornando-o em “Raí, o terror do Morumbi”. E em 9 de junho deste ano, com Zetti, Zé Teodoro, Antônio Carlos, Ricardo Rocha e Leonardo, Ronaldo, Bernardo, Cafu e Raí, Macedo e Müller, o Tricolor conquistou o 3º brasileiro de sua história.
Em 15 de dezembro de 91, mais um campeonato Paulista conquistado, e depois de 5 anos fora, o SP estaria novamente de volta à Libertadores da América, em 1992. E fomos à final.
10 de junho de 1992 – 1º jogo: Newell’s Old Boys 1 x 0 São Paulo, em Rosário, na Argentina.
17 de junho de 1992 – 2º jogo: São Paulo 1 x 0 Newell’s Old Boys, no Morumbi, diante de 105 mil pessoas dentro do estádio e 15 mil do lado de fora. E foi nos pênaltis (com o último defendido pelo Zetti) que o São Paulo cravou a primeira bandeira tricolor no alto da Cordilheira.
Em 5 de dezembro de 92, 90.688 pessoas no Morumbi para o final do Paulista, que ganharíamos mais uma vez em cima da porcada, depois do Mundial. Comemoração? Só para a torcida. Para o escrete tricolor, o jogo contra o Barcelona seria o mais importante de suas vidas.
O discurso de Raí: “Barcelona é um grande time, conhecido mundialmente e que deve ser respeitado. Mas lá não há a amizade e o companheirismo que há aqui. E isso fará a diferença.”
O discurso de Toninho Cerezo: “Onde está o champanhe? Comemorei todos os títulos da minha carreira com champanhe, e agora não abrirei mão disso”
Aos 12 minutos, Stoichkov engavetou no ângulo de Zetti. Desistir? Jamais, esse é o time da fé. 15 minutos depois, Müller driblou Ferrer duas vezes e cruzou na área, para Raí marcar. Até hoje ele não sabe com que parte do corpo marcou o gol.
2º tempo: Palhinha sofre falta na entrada da área, pelo lado direito. Raí cobrou , tocando para Cafu, numa jogada ensaiada. Os dois enganaram o arqueiro Zumbizarreta, que escancarou o gol para Raí. “Foi aquele jogo, que teve aquela falta e aquele abraço do Raí”.
“Pai, agora eu vou ser são paulina pra sempre, tá?
(continua na semana que vem...)

domingo, 26 de setembro de 2010

E vieram todos os verdes!!


Não deu pra entender o que aconteceu no jogo de ontem. Não era o mesmo tricolor.

O jogo começou e São Paulo jogava melhor, parecia que seria fácil, no início éramos mais criativos e as chances de gol eram as mais perigosas do jogo, mas não podíamos errar. O gol tricolor não saiu porque o adversário jogou fechado, os onze na sua área de defesa, e quando tiveram oportunidade de contra ataque não desperdiçaram.

O primeiro gol, infelizmente, foi um erro de Samuel, R. Ceni não teve culpa, e Carlos Alberto marcou um gol em cima da nossa falha.

Logo depois surgiu a oportunidade do segundo gol que foi duvidoso, os jogadores do Goiás pareciam estar impedidos, mas em minha opinião o gol foi legal, Casemiro estava na mesma linha e deu condição duas vezes para os dois passes que foram feitos, e assim saiu o primeiro gol de Rafael Moura e o segundo do jogo.

Quando pensávamos que a situação estava ruim e que seria difícil, não sabíamos o que estava por vir, antes de acabar o primeiro tempo, Rafael Moura com o seu futebol estúpido e grosseiro, marcou o terceiro gol, e infelizmente, que golasso!!

Fomos pro intervalo decepcionados, impressionados, inconformados e indignados!!

3 x 0????

Sim.

Anayrê Soares

“São Paulo pode virar, basta querer, potencial pra isso nós temos, afinal analisando os jogadores individualmente, temos um belo time em campo.”

Mas infelizmente eu estava errada, o time voltou pro campo e não senti segurança naquele futebol. Casemiro, Samuel e Jean não jogaram bem. Adoro o futebol de Marlos, mas como sempre ele segurou muito a bola e isso atrapalha um lance que pode definir o jogo. Dessa vez Rodrigo Souto não foi tão pior como nas outras, mas não me convenceu. Lucas não teve o destaque esperado. Ceni e Alex Silva são magníficos sempre, jogaram com a mesma raça, e com orgulho de vestir nossa camisa.

Fiquei feliz com o time que estava em campo assim que o jogo começou, porque adoro os meninos da base, mas eles não correram, pareciam que jogavam de calça jeans molhada, ou com uma mochila bem pesada nas costas, como no meu tempo de escola.

Jogo parado, e o grito de gol ficou engasgado até agora.

Foi trágico, Baresi fez sua loucas substituições, que eu nunca vou entender, por incrível que pareça, gostei da entrada de Dagoberto, para aquele jogo foi uma boa, mas tirar Jorge Wagner? Tínhamos ataque e defesa, meio de campo não precisava para Baresi, mas dessa vez não foram suas substituições e estratégias que prejudicaram o jogo, concordei com A. Silva quando disse que Baresi não tinha nenhuma parcela de culpa.

Não piorou, terminou o jogo Goiás 3 x 0 São Paulo.

Tenso.

Trágico.

Péssimo.

Alex Silva:

- Temos de ser mais humildes. Só técnica não adianta. É preciso que todos marquem e hoje não marcamos

Rogério Ceni:

- Foram muitos erros de passes e ainda falhamos na saída de bola.

Marlos:

- É um resultado que ninguém acreditava que poderia acontecer. O São Paulo é um time grande que tem que entrar para ganhar, ir para cima do adversário.

E que venha o próximo jogo, vamos continuar acreditando sempre, é claro, e que amanhã seja melhor que ontem!

Vamo São Paulo!

(Foto: Wagner Carmo / VIPCOMM)

sábado, 25 de setembro de 2010

SÃO PAULO X Goiás


E lá vai o Tricolor, contra mais um verde, buscando chegar ao G3...
Cheio de desfalques, o técnico Sérgio Baresi relacionou 18 jogadores para o jogo de amanhã (a saber: Rogério Ceni e Bosco, Carleto e Diogo, Alex Silva, Xandão e Samuel, Casemiro, Rodrigo Souto, Jorge Wagner, Lucas, Marlos, Carlinhos Paraíba, Cléber Santana, Zé Vitor e Sergio Mota, Ricardo Oliveira e Dagoberto)
No gol, não há dúvidas de quem será o titular. Na zaga, Xandão e Samuel disputam a vaga do suspenso Miranda; A frente será de Dagoberto e Ricardo Oliveira, pois Fernandão sentiu dores na panturrilha e não treinou na sexta-feira.Para a vaga de Richarlyson, a dúvida é entre Thiago Carleto e Diogo (sim, aquele que tem tatuagem de estrelinha no pescoço).
“Disputa interna sempre tem. No São Paulo sempre foi assim. Mas tenho de trabalhar firme, para que o treinador possa escolher o melhor. Estou trabalhando forte todo o dia, me empenhando ao máximo para que ele possa contar comigo neste Brasileirão” - disse Diogo ao saopaulofc.net
Já Carleto está confiante para entrar e bater faltas, se for preciso. Dono de um chute forte, o camisa 26 disse ao site: “Acho que chegou a minha hora. Tenho de trabalhar e me cuidar bastante. Talvez sábado seja o dia mais importante da minha vida. Vou deixar as coisas acontecerem naturalmente. Se entrar em campo e tiver uma falta, vou tentar bater, pois este é o meu forte.”
O Goiás ostenta a penúltima posição na tabela do Brasileirão, mas engana-se quem acha que será fácil bater mais um verde. Para Ricardo Oliveira, o Goiás “será uma pedra no sapato do Tricolor”, mas o que não impedirá o São Paulo de ir pra cima, já que não podemos nos dar ao luxo de perdermos pontos dentro de casa.
Nos dois anos passados, o Goiás nos proporcionou sentimentos diferentes, pois em 2008, foi depois do jogo contra eles que nos tornamos hexacampeões, e em 2009, após uma derrota por 4 a 2, perdemos a liderança para o Flamengo.
O jogo acontece amanhã, às 18h30 no estádio do Morumbi, e tia Dani estará lá na geral azul representando!
Torçamos, Tricolores! Logo estaremos lá no topo!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Entrevista exclusiva: Alex Bruno

Alex Bruno é O cara. Um ser humano maravilhoso, dedicado, esforçado, humilde e cheio de fé. É o paizão da Eloah! Representou o nosso Maior do Mundo muito bem em 2005, sendo peça importantíssima para a conquista da Libertadores da América e, consequentemente, do Mundial. Fez parte de uma das melhores zagas da história do Tricolor Paulista. Está no Nacional, da Ilha da Madeira (Portugal).

Hoje, traremos para vocês uma entrevista exclusiva com ele.


Fanáticas: Em 2004, você fazia parte daquele elenco do Santo André, que foi campeão da Copa do Brasil. Como foi conquistar esse título em cima do Flamengo, no Maracanã lotado? Qual a sensação de entrar em campo com a mídia dando como certo esse título para o Flamengo?

Alex: Realmente pra nós do Santo André (time que só jogava em estádio com mil pessoas, 2 mil pessoas), jogar dentro do Maraca com 80 mil pessoas, a adrelina sobe bastante, vem aquele friozinho na barriga... Mas foi muito gostoso esse jogo e foi nele que o São Paulo me contratou. Por isso tenho um carinho enorme por esse título, pelo Santo André, que me deu oportunidade, e pelo grupo de jogadores.

Fanáticas: Como foi a chegada ao São Paulo Futebol Clube? Qual seu sentimento quando ficou sabendo do interesse desse time?

Alex: Primeiro você não acredita muito, acha que é coisa de empresários, mas quando acordei no outro dia e saiu nos jornais que o São Paulo e mais outros times estariam interresados no meu futebol, fiquei muito feliz! Não dormi até o dia que se concretizou, foi um dos dias mais feliz da minha vida.



Fanáticas: Quem foi o seu grande amigo do elenco de 2005, que você ainda mantém contato?

Alex: Olha, aquele grupo de jogadores era demais! Todos eram amigos, falar só de um é complicado. Poxa, formei grandes amigos, principalmente o trio de zaga Fabão, Lugano e Edcarlos. Tinha também o Fábio Santos e o Renan, que são grandes amigos até hoje. O Bosco é um cara sensacional, amigão até hoje. O Ceni, Danilo, Grafite, Amoroso, Souza, Hernanes, Denílson, Ricky, etc... Depois cada um segue sua vida e perde um pouco contato. Mas na época, o Cicinho era meu melhor amigo, sem dúvidas. Ficávamos o dia inteiro juntos, é meu irmão até hoje. Hoje tenho mais contato com o Renan, Fábio, Edcarlos, Bosco, Marco Antônio (meu amigão), sempre falo com esses. Mas até hoje tenho uma amizade muito forte com todos no clube, desde roupeiros, seguranças, a tia da cozinha, os assessores de impressa, fisioterapeutas... Tenho carinho enorme por todos. Nossa, já ia esquecer do Mineirinho, sensacional esse cara. Todo dia na concentração levava a palavra para nós, jogadores.

Fanáticas: Você, Lugano, Fabão e Edcarlos começaram o que seria a muralha Tricolor dos anos seguintes, uma das melhores zagas da história do SPFC. Quais eram os pontos positivos daquele quarteto?

Alex: A nossa amizade era muito forte, e continua sendo até hoje. Não existia vaidade, e sim muita vontade de jogar, sempre respeitando o companheiro. Aprendi muito com eles ali, nós nos completávamos. Cada um tinha seu jeito de jogar e nós sabíamos, nos conhecíamos muito bem, então ficava mais fácil. O Lugano é sensacional, pra marcar e chegar igual a ele não tem. O Fabão, na minha opinião, o melhor que já joguei ao meu lado. Bola aérea? Não tem melhor que ele! E o Edcarlos, muito forte. Na época ele era um menino, mas mostrou uma baita personalidade na final do Mundial e foi um dos melhores em campo.

Fanáticas: 14 de Julho de 2005 - final da Libertadores, Morumbi lotado. Primeiro jogo 1 x 1. Boca do túnel, qual era seu sentimento naquela hora?

Alex: O mais gostoso era antes dos jogos, nós em nossos quartos e os canais de TV fazendo aquelas chamadas com o torcedor, mostrando todo o amor, ingressos esgotados... Isso me motivava muito. No meu ponto de vista, o primeiro jogo da Libertadores foi o meu melhor com a camisa do Sampa.
O sentimento é complicado de explicar, só sei que a gente se transforma naquele momento e só pensa no jogo, pra chegar logo, pra se preparar pra guerra... Bom demais, saudades de sentir isso de novo.

Fanáticas: O que significou aquele Tricampeonato Mundial pra você, Alex?

Alex: Uma sensação especial, só caiu a ficha quando chegamos no Brasil. Estava tudo parado, viajamos mais de 24 horas e quando chegamos, foi mais 15 horas de comemoração em cima do carro de bombeiros. Inesquecível, a chegada no Morumbi foi linda demais...




Fanáticas: Tem alguma curiosidade daquele elenco campeão que você possa contar pra gente?

Alex: A gente tinha mania de sempre eleger um jogador com a roupa mais feia, e ia para o cabide todo treino. Eu era uns dos mais escolhidos (brincadeira, a galera não conhecia nada de moda.)

Fanáticas: Você teve uma passagem rápida pelo Botafogo em 2007, voltou pro Tricolor e quando já estava recuperando seu lugar no time, acabou rompendo os ligamentos. Como ficou sua cabeça naquele momento, ficar em recuperação, perder o lugar de novo?

Alex: Tive uma passagem pelo Botafogo maravilhosa, e tive mais 4 propostas quando retornei ao Sampa. Foi muito bom lá.
Não foi só na minha volta do Botafogo que tive problema com o tornozelo. Rompi em 2006, fiz duas cirurgias de tornozelo no São Paulo. Não serve como desculpa, mas me atrapalhou muito. Nunca tive problema, mas no meu primero treino levei um carrinho do Souza. Não esqueço até hoje, meu tornozelo nunca mais foi o mesmo. Foram mais de 12 torções até a primeira cirurgia, já joguei com ele rompido, não podia ter sequência... Isso me atrapalhou demais, mas fazer o quê, DEUS quis assim e graças a Ele hoje não tenho mais problema algum de tornozelo, estou zerado.


Fanáticas: Após 2006, você não conseguiu se firmar no São Paulo e foi emprestado algumas vezes. Você sente alguma mágoa do clube por não ter tido a oportunidade de continuar defendendo o clube?

Alex: Nenhuma, Pude jogar com todos, e eles me deram oportunidades. Às vezes não agarrei. Eles só me emprestavam quando eu voltava de cirurgia. Eu precisava jogar, então eu pedia pra sair também, por que sabia que a defesa estava muito bem e demoraria pra ter minha oportunidade. O Juvenal sempre foi muito sincero comigo e me deixava à vontade para escolher. Ele tinha um carinho muito grande por mim, sou muito grato a ele, por tudo que fez por mim. Sempre tem alguns problema, como teve, mas sempre serão resolvidos.

Fanáticas: Qual foi o momento mais difícil da sua carreira? Em algum momento pensou em desistir de jogar futebol?

Alex: Está sendo aqui.
Graças a Deus aí no Brasil eu só peguei times bons, como a Portuguesa, Figueirense, Botafogo e Galo. Só tive um probleminha com o Botafogo (com salários), mas perto do que estou passando aqui, isso não é nada.

Fanáticas: Agora qual foi o momento mais marcante, aquele que você vai levar pra sempre?

Alex: Nossa, falar de só? Tive vários momentos especiais. Primeiro foi ter sido campeão da Taça São Paulo de Futebol Juniores pelo Santo André, onde pude subir para o time profissional do Santo André. Depois disso, a Copa do Brasil me marcou demais. A minha vinda pro Sampa... Mas o melhor de todos os momentos foi a Libertadores, esse foi demais.
Antes da final do jogo contra o Flamengo, na final da Copa do Brasil, minha mãe me ligou e falou do meu pai. Fazia 17 anos que ele tinha ido embora naquele mês. Disse que ele estava lá em cima, olhando por mim e me dando força. Acho que por isso que eu joguei tanto aquele dia. Foi o meu melhor jogo até hoje, isso foi o que mais me marcou no futebol.

Fanáticas: Como é o Alex fora de campo?

Alex: Um grande pai, que preza pela família. Minha filha hoje é a minha maior vitória, fico bobo com ela. Gosto muito de sair pra brincar com ela, isso faz com que eu esqueça tudo. Sempre em busca dos meus sonhos e ajudar ao próximo. Nunca deixo de agradecer a DEUS por tudo que ele faz em minha vida.


Fanáticas: Agora nos conte como está sua vida aí em Portugal. Como tem sido a experiência de jogar fora do Brasil?

Alex: Não está sendo das melhores. Estou com problemas financeiros com o clube, isso é complicado, mas prefiro não falar. Tenho certeza de que vai melhorar...

Fanáticas: Ainda nessa semana você foi homenageado pela torcida do São Paulo na pessoa da nosso amiga Fê Santana, que também é da equipe SPFC Fanáticas.
Como você vê o carinho dessa torcida depois de tanto tempo?

Alex: A torcida do Sampa é maravilhosa, graças a DEUS sempre me deram muito carinho. Peguei uma época vitoriosa com muitos títulos, sem perder clássicos, isso tudo criou um enorme respeito. Sou grato até hoje..
Gostaria de agradecer a homenagem que a Fê fez também, obrigado a vocês!

Fanáticas: Queremos mais uma vez te agradecer pelo carinho e atenção, por sua disponibilidade em nos atender. E mais, agradecemos por ter feito parte das nossas vidas e da nossa história jogando no Mais Querido! Pode ter certeza que nós sempre lembraremos de ti com carinho e admiração.

Alex: Vocês estão de parabéns pelo trabalho que estão fazendo. Isso nos motiva muito, vocês não fazem idéia. Aqui em Portugal sinto muita falta deste carinho todo, desta aproximação. Um grande abraço a todas SPFC Fanáticas e a todos os leitores.
Fiquem com DEUS.

(para conferir a homenagem da Fê Santana para o Alex, é só acessar http://bit.ly/axrpIh )

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Aguardando mais um verde!




Boa tarde, nação São-Paulina!

Tudo bem com vocês?

Ontem vocês acompanharam o jogo do nosso Soberano contra o Guarani?

Eu não consegui assistir, mas ouvi atentamente tudo pela Transamérica. Pude prestar atenção e imaginar cada lance que rolou no Morumbi.

Alguns me fizeram sorrir, de orelha a orelha.

Outros me deixaram completamente indignada e irritada.

Vamos partir do início?
Sim.

19h30 a bola começou a rolar no Estádio Cícero Pompeu de Toledo.

Fomos muito bem nos primeiros minutos, tanto que o Richarlyson (!!!!) perder uma excelente chance de abrir o placar. "Chapelou" o adversário e bateu de primeira. Pena que no meio do caminho estava o Rodrigo Heffner. Seria um baita golaço.

Logo após esse belo lance, Casemiro serviu muito bem o Marlos, que abriu o placar.
São Paulo 1 X 0 Guarani.

Num começo basicamente Tricolor, acabamos desacelerando.

E num lance completamente absurdo, o juiz Marcelo Aparecido de Souza viu pênalti de Miranda em Baiano. Além de marcar esse absurdo, advertiu nosso zagueiro com um cartão amarelo.


Tá bom ou quer mais?


Um jogo que tinha tudo para ser bonito foi prejudicado por um juiz tendencioso. Uma pena. Marcar um pênalti erroneamente e prejudicar na cara larga uma equipe é envergonhar toda uma nação (digo NAÇÃO BRASILEIRA, não só apenas a Tricolor).


Feio demais, absurdo demais.


O primeiro tempo seguiu assim. Com menos pique e com alguns sinais de apatia da equipe do Morumbi, que ficou visivelmente abalada com a marcação de uma penalidade inexistente.


Rogério e Miranda esbravejaram no intervalo, e com razão. O que nós fizemos para merecer tanta perseguição?


Pergunta sem resposta.


Nosso segundo tempo começou com uma ótima substituição. Ricardo Oliveira entrou no lugar de Fernandão, que saiu sentindo dores musculares.


E, na minha humilde opinião, Ricardo Oliveira JAMAIS deve ficar no banco.


A primeira substituição de Baresi acordou o nosso Tricolor.


Poucos minutos depois, Dagoberto entrou no lugar de Marlos.


E foi AÍ que as coisas começaram a mudar.


Numa cobrança de escanteio de Jorge Wagner, Richarlyson desviou e deixou a bola no jeito para o Dagoberto marcar o segundo gol para o São Paulo. Só que a bola bateu no travessão...


Mas o nosso monstro Ricardo Oliveira estava bem atento e conseguiu ampliar o placar, marcando seu gol de JOELHO!


SPFC 2 x 1 Guarani.


Aí as coisas começaram a ficar mais complicadas para a equipe Bugrina.


Ricardo Oliveira entrou determinado, com vontade de complicar mais ainda a vida do time de Campinas.

Não deixou o adversário em paz um minuto sequer!

E o Rogério Ceni, nosso Mito, foi pouco acionado durante os 90 minutos.

(Em 20 anos de SPFC, nosso Capitão nunca perdeu para o Guarani. NUNCA. Foram 23 partidas: 15 vitórias e 8 empates)

E aí fica a lição: Não é um apito amigo que vai nos prejudicar. Não é um apito amigo que vai nos desmotivar.

Que venha o 3° verde.
E pode vir todo mundo, nós não tememos ninguém!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Que venham todos os verdes!


Amigos tricolores, hoje o Bem Amado Tricolor Paulista enfrenta no Morumbi o Guarani.

Hoje completaremos 168 jogos com esse adversário, e se saírmos de casa com a vitória, alcanceremos o dobro de vitórias do adversário.

O Bem Amado Tricolor Paulista não está na sua melhor fase, mas parece querer se recuperar. Depois da derrota contra o Internacional em casa, o adversário seguinte foi o Palmeiras, muitos disseram: "São Paulo não ganha do Palmeiras nesse jogo!"

Pois é, a resposta o menino Lucas deu para todos que desacreditaram do time da Fé.

E ainda temos mais dois verdes pela frente, sim porque além do Guarani, enfentraremos mais a frente o Goiás.

Não poderemos contar com Ilsinho, que entrou muito bem contra o Palmeiras, diga-se de passagem, mas teve uma torção no tornozelo.

Em compensação poderemos contar com Ricardo Oliveira. Ufa!

Recuperados também, temos Xandão e C.Santana. Quanto ao C. Santana, não sei se isso é bom.

Enfim, o fato é que precisamos desses 3 pontos!

Quem consegue imaginar o SPFC fora do G4?

Nem nossos maiores adversários conseguem, nem mesmo eles acreditam que haja essa possibilidade, e por isso toda essa alegria no rosto dos nossos rivais, nosso São Paulo SEMPRE esteve no topo. Portanto tudo o que eles mais queriam era ve-lo cair!

Vamos deixar que isso aconteça?

A nós torcedores, só nos resta torcer, e apoiar o clube que amamos!

E se me perguntam da possibilidade do G4 , eu respondo: EU ACREDITO!

Vamo, São Paulo!

Saudações Tricolores!

São Paulo oferece 480 mil pra Dorival Júnior

Leandro Quessada

Com o interino Baresi desde a saída de Ricardo Gomes, o São Paulo FC tentou a contratação de Paulo Autuori e Abel Braga, que estão no futebol árabe. O alto valor de multa de rescisão dos contratos dos dois técnicos inviabilizou as negociações.

A briga envolvendo Neymar e Dorival Júnior abriu uma janela para a direção do tricolor procurar o então técnico do Santos.
O tricolor ofereceu cerca de 480 mil reais por mês para Dorival Júnior. Nas próximas horas novidades serão apresentadas.


Uol

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Década perdida? No Tricolor não!


80,81,85,87,89: 5 vezes campeão paulista


86: bicampeão brasileiro.


Embora a década de 80 fora considerada por muitos como a década perdida para o mundo, para o São Paulo foi uma das mais vitoriosas, já que 6 campeonatos foram conquistados.


Muitas peças essenciais apareceram ali, e se tornaram ídolos da torcida. Quem nunca ouviu falar da muralha formada por Oscar Bernardi e Daryo Pereira? Não passava ninguém! Meu sonho era ver Neymar encarar esses zagueiros!


Na frente, os sonhos de qualquer técnico: Muller e Careca: "velocidade, habilidade, até tabela por telepatia", como diz a canção. Careca, a "flecha tricolor", sempre foi cabeludo, e ganhou esse apelido porque na infância era fã do palhaço Carequinha.


Como não se emocionar ao pensar no gol feito por ele nos 20 últimos 20 segundos da prorrogação, quando o Tricolor perdia o campeonato de 1986 para o Guarani? O presidente do São Paulo à época chorava e pensava? "Não dá mais". O que é isso, presidente? O senhor se esqueceu da Flecha? Com o gol de Careca, fomos para os pênaltis e ganhamos o bicampeonato brasileiro em 1986.


Em 1988, a inauguração do CT: "Tem que ter time, tem que ter treino, estrutura clubística". E não é à toa que hoje temos um dos maiores e melhores centros de treinamento do mundo.


Prepare o seu coração, 89 chegou Raí!


"¡Venga Libertadores! Kuru Mundial!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Kaká: Ídolo, por que não?


Ricardo Izecson dos Santos Leite, ou simplesmente, Kaká. É desse grande craque que eu venho falar hoje.

Muitos devem pensar: “Mas o Kaká? Ele nem ganhou títulos importantes e nem ao menos ficou muito tempo no SPFC!” Sim, é verdade, seu tempo de clube e títulos são muito pouco diante de grandes ídolos que temos dentro do clube, mas seu carinho declarado pelo SPFC e seu talento dentro do campo sempre me fizeram grande fã desse camisa 08.

Kaká deu seus primeiros passos no Alphaville Tênis Clube com seus oito anos, mas logo despertou o interesse da nossa diretoria e foi para o Melhor do Mundo.

Em setembro de 2000, Kaká fraturou uma vértebra. Por pouco escapou de ficar paraplégico. “Sei que foi por Deus, mas nunca temi por minha carreira.” Palavras do jogador sobre o acidente.


Em 2001, sua aparição pra torcida são paulina e para o mundo. Lembro bem daquela final do Rio-São Paulo contra o Botafogo. Perdíamos por 1x0, o garoto ainda chamado Cacá entra em campo já no segundo tempo e em poucos minutos escreveu seu nome na história do SPFC. Naquela noite gloriosa, pequeno já conquistava minha admiração eterna. Eu? Eu queria ver aquele garoto com aquelas arrancadas e dribles inteligentes em qualquer seleção e principalmente no Melhor do Mundo.

Recordo que na época, eu jogava futsal. Minha comemoração era com os dedos pra cima como ele. Uma vez, dei uma arrancada e fiz um gol (não é mentira rs) como um dos mais belos que ele fez pelo Tricolor, onde ele saiu do meio campo, fintou todo mundo e marcou. Acho que no Paulistão isso. Todos queriam ser Ronaldo, Ronaldinho, eu queria ser Kaká!

Mas “pra não dizer que não falei das flores”, após os maus resultados em 2002 e 2003, a torcida, tão querida torcida, na base da pipoca praticamente expulsou o Kaká do Morumbi, e confesso que mesmo sem ter entendimento do futebol, sabia que aquilo era injustiça... chorei muito com sua saída.

Ironias do destino, o garoto franzino ganhou corpo e virou rei na Itália jogando pelo Milan, além dono da 10 na seleção, em 2007 foi eleito o Melhor do Mundo. Para os corneteiros de plantão só restava lamentar a bela burrada que fizeram.

Além do seu bom futebol, de ser diferenciado dentro e fora de campo, o que mais me impressiona e me faz apaixonar por esse craque é sua forma humilde de lidar com tudo e mais, seu amor e carinho pelo SPFC. Mesmo depois de tudo que parte da torcida fez, ela ainda pensa em voltar pra cá um dia.

Eu fui, ou melhor, ainda sou um kakazete, de torcer, gritar e chorar pelo bom futebol do Kaká. Vejo matérias, tenho muitas outras guardadas em pastas aqui. Como diz a minha mãe: “Tudo pra Adri é o Kaká, Káká, Kaká! A seleção dela é o Kaká” Pra mim como jogador de linha é o meu grande ídolo sem pensar duas vezes!

Agora pergunto, posso ou não posso vê-lo com um ídolo?

Grande abraço a todos!
Adri.

domingo, 19 de setembro de 2010

Clássico Para Soberanos!!!!


É a melhor definição pro jogo de hoje: Clássico para Soberanos!!


O jogo estava mais pra tricolor, Ilsinho iniciou com ótimas jogadas e só dava São Paulo, infelizmente com menos de 20 minutos de jogo, nosso lateral sofreu uma falta de Tadeu e não conseguiu ficar em campo. Foi substituído por Zé Vitor.


Era um jogo rápido, mas tecnicamente não era muito bonito de se ver esse primeiro tempo.


Uma alegria maior, era de ver o Xerifão Alex Silva em campo, e que diferença, que falta ele faz, foi extremamente maravilhoso. Raça deveria ser seu sobrenome.


No time adversário Valdívia, fez faltas criminosas e caiu bastante. O primeiro tempo foi até os 51 minutos, já que Felipão, como é de costume, foi expulso e demorou quatro minutos pra sair do campo e assistir na arquibancada do Pacaembu. Primeiro tempo 0 x 0.


O Segundo tempo foi melhor que o anterior, novamente Lucas foi a bola da vez, rápido e habilidoso, foi quem causou o primeiro grito tricolor, gol!! E que GOL, aos 11 minutos do segundo tempo ele marcou um golasso com um belo passe de Fernandão.


E como diz o ditado “onde passa um boi, passa uma boiada”, deram espaço para o jovem garoto Lucas Prodígio, e ele não perdeu oportunidade, fez uma jogada espetacular que deixou o craque (não podemos deixar de reconhecer) M. Assunção perdido, e se tivesse o gol nesse lance seria mais que fantástico.


E foi num singelo passe de Lucas que Fernandão também guardou o seu.


Rogério Ceni foi dono das melhores defesas do jogo, claro, Richarlyson, J. Wagner, Miranda e Jean fizeram uma ótima partida.


Rodrigo Souto, como sempre, não fez nada, não fez diferença em campo, só ocupou espaço, mas felizmente isso não foi prejudicial no jogo de hoje.


E pra variar, eu fui completamente contra as substituições de Sergio Baresi, nosso técnico não sabe formar um time, não tem visão, hoje isso não nos prejudicou, mas já fomos prejudicados, e seremos novamente se isso não mudar. Agradeço ao Baresi por colocar os meninos da base pra jogar.


Mas enfim a vitória foi bem vinda, e os três pontos que eram necessários são nossos, e o clássico? Ah! O clássico era para SOBERANOS!!!!


#VamoSãoPaulo

sábado, 18 de setembro de 2010

Choque Rei...Ou Plebeu?

Mais um clássico... Mais um domingo de medo... Dos últimos clássicos, só ganhamos um, justamente contra o Palmeiras.
Os cronistas esportivos dão favoritismo ao Palmeiras, que ganhou do Grêmio fora de casa (se bem que só o Curintia não ganha do Grêmio, né?) e joga como mandante no Pacaembu. O São Paulo, após um pequeno crescimento, deixou de ganhar 6 pontos, perdendo dois jogos seguidos com diferença de dois gols, e voltando para a 12ª posição na tabela, atrás do Palmeiras por 1 ponto.
Será que dá para reverter isso?
"Os dois times estão muito longe do ideal. Não estão atuando dentro da normalidade, dentro daquilo que se espera de um Palmeiras e São Paulo. Os dois times estão procurando uma afirmação, mas não creio que o resultado do clássico vai interferir no resultado final da competição", disse o técnico do Palmeiras, Felipe Scolari, que já jogou a toalha para o campeonato brasileiro. Seu time entra em campo com alguns desfalques importantes. No gol, Deola continua no lugar de Marcão, e no ataque, Kléber Cotovelo de Ouro está seuspenso, dando lugar provavelmente a Valdívia.

No São Paulo, continua a mesma draga. Mesmo com o lobby de Alex Silva pelo 3-5-2, Baresi vai entrar no 4-4-2, quase certo que seja: Rogério Ceni no gol, Jean, Alex Silva (graças ao Pai de volta), Miranda e Richarlyson (Jr. César fica 5 meses fora, com lesão); No meio, ainda está a "dúvida" de Baresi. De certo, só Casemiro, que pega a vaga do dolorido Cléber Santana, e Lucas. O ataque será formado por Dagoberto e Fernandão (the new Washington).

O site oficial (http://www.saopaulofc.net/) divulgou a seguinte lista de relacionados:


O jogo acontece amanhã, no estádio do Pacaembu, às 16h, com transmissão na Globo e Bandeirantes, além das rádios.


E esperamos que com a volta do xerife Alex Silva, a vontade de ganhar paire no time todo.


Torçamos, sempre!


(créditos das imagens: GlopoEsporte.com, blog do Lazarini)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Até quando, São Paulo?

Hoje acordei cheia de expectativas para assistir meu Tricolor enfrentando o Internacional. Esperava ver uma partida de futebol, e de fato vi.

Só até os 19 minutos do primeiro tempo.



Wesley Mathias abriu o marcador aos 9 minutos. Já fiquei insegura com o andamento do jogo.

Cléber Santana deixou tudo igual, aos 19. Ainda havia esperança.



Após isso? Filme de terror.

Leandro Damião ampliou aos 37 minutos. SPFC 1 X 2 Internacional.



Para completar o baile, Giuliano marcou o 3° gol, aos 16 minutos da etapa final.



E para continuar ostentando a incrível marca de 100% de substituições absurdas, Baresi tira Dagoberto e coloca Marlos. Tira Jean para entrar Ilsinho. E Carlinhos Paraíba no lugar de Jorge Wagner.



Lamentável.



Não consigo me contentar com vitórias sobre times degolados e sair gritando "O campeão voltou". Não consigo só apoiar fracasso.

Desculpem, mas não consigo.

E podem me chamar de corneteira ou o que for.



Amo meu time, mas corpo mole, apatia, falta de vergonha na cara e displicência não combinam com o meu São Paulo.

E quem se contenta com isso, na minha opinião, não é mais torcedor (a) do que os outros.

Pior do que ver a diretoria achando que tá tudo bem, é ver a torcida confundindo APOIO com FICAR CEGO DE AMOR com essas atuações pífias.



No fim do jogo, Cléber Santana disse, com uma apatia contagiante, que espera recuperar no próximo jogo.

Sempre no próximo jogo.

E a torcida acredita.

E o time segue afundando.



Não me critiquem por estar indignada.

"Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro", diria Wander Wildner.



Se eu apoio? Com certeza.
Se amo? Absolutamente, com todo o meu coração.
Me devoto.

Mas não admito ver meu time assim.


"Até quando você vai levando porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?"

Gabriel, o Pensador.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

São Paulo x Inter: Eles de novo!


Saudações, meus amigos Tricolores!!

Venho hoje especialmente falar do nosso próximo jogo: São Paulo x Internacional no Morumbi. Difícil? Com certeza! Impossível vencer? Nunca!

Depois de três vitórias consecutivas, o tropeço frente ao Botafogo deixou muitos torcedores novamente com o pé atrás. Agora temos a nossa frente o campeão da Libertadores e 5º colocado do campeonato. O mesmo time que nos deixou em lágrimas mesmo com uma vitória em pleno Morumbi, pelas semifinais da nossa querida competição continental.

O jogo é outro, o campeonato é outro, mas espero que a garra e a busca pela vitória sejam as mesmas ou maiores do que naquela noite no Morumbi. Mais do que ganhar do nosso grande rival brasileiro, temos de retomar os bons resultados e o bom futebol, que não foi visto contra o Botafogo.

O time ao que tudo indica, não deve ser diferente do domingo, no máximo a volta óbvia do Miranda e quem sabe, alguma mudança no meio passe pela cabeça do Baresi. Ricardo Oliveira e Alex Silva ainda não estão prontos pra voltar, infelizmente.

Amanhã, espero que o futebol do Lucas (não mais Marcelinho a pedido dele) encaixe, ele que já é a alma do nosso meio campo. Fernandão e Dagoberto, espero com mais vontade e movimentação, nossos volantes acesos na marcação para a zaga não sofrer tanto como no domingo. E que o Baseri não cometa nenhuma burrice.


Eu, como torcedora apaixonada, espero que os jogadores que entrarão em campo nesta quinta-feira, joguem com amor a camisa e vontade de vencer. Futebol pra isso, temos! Basta um pouco de vontade aliado a técnica. Já os vencemos duas vezes esse ano, lembram?

Enquanto houver campeonato acreditarei no São Paulo! E no dia que eu não acreditar que é possível vencer qualquer time do mundo, podem saber que meu coração parou no mesmo instante de bater!

Vamos torcer amanhã? Eu vou!

Um grande abraço,

@Dri_rb

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A máquina Tricolor

Se em uma década a história foi deprimente, na outra a máquina tricolor deslanchou.

25 de janeiro: inauguração oficial do Morumbi: "agora não há nada que empaque, o calhambeque vai virar um cadilac".
Os destaques da década: Toninho Guerreiro, Gérson, Forlán... A máquina saía devorando o chão. Do meio do campo, o camisa 10 com o braço esticado indicava a direção da meta. E olha a arrancada!
1970: fim do jejum...1971, mais um Paulista, em cima do Palmeiras, em um jogo com mais de 110 mil pessoas lotando a casa do Gigante... 1975, contra a Lusa, mais um um campeonato paulista com o mágico Waldir Peres; Nelson, Paranhos, Samuel e Gilberto; Pedro Rocha, Chicão e Terto; Muricy, Serginho e Zé Carlos.
Nesse jogo, quando perdíamos de 1 a 0 para a Portuguesa, sem Muricy, que foi expulso, Waldir Peres fez defesas incríveis, praticamente impossíveis. Assim, o jogo foi para a prorrogação, e acabaria sendo decidido nos pênaltis. E mais uma vez, show de Waldir, que a cada cobrança mexia na bola. Pedro Rocha abriu o marcador para o Tricolor. Dicá perdeu, sucumbindo à provocação de Waldir. 2 a 0 para o São Paulo, no gol de Serginho. Na segunda cobrança da Lusa, o monstruoso goleirão chegou a dar um tapa na bunda de Wilsinho, que também perdeu a cobrança. Chicão marcou o 3º gol tricolor, e na cobrança da Portuguesa Waldir brilhou novamente. E Tricolor Campeão Paulista de 1975.
1977: Favoritos ao título: Internacional de Falcão, Atlético Mineiro de Toninho Cerezo, Fluminense de Rivellino e Flamengo de Zico.
DEU ZEBRA: São Paulo Campeão Brasileiro!
Pedro Rocha, Muricy, Serginho Chulapa. Semifinal do Campeonato Paulista de 1978, contra o Palmeiras. No final da prorrogação, a torcida palestrina cantava: "ai, ai, ai, tá chegando a hora". E estava chegando a hora do maior artilheiro do Tricolor aparecer... Falta pro São Paulo. A bola alta. Chulapa, quase de costas pro gol, mete de cabeça, fazendo uma curva e descendo direto no ângulo direito do goleiro Gilmar.
Chulapa 1 x 0 Palmeiras.

Soberano {trailer}




segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Nunca um Celeste foi tão Tricolor!



O zagueiro é uruguaio, mas vestiu o manto Tricolor, como um São Paulino!

Quem duvida disso?

É só ver as imagens, onde Diego Lugano depois de 5 anos longe do Morumbi, exibe sua garrafa, com imagens do São Paulo!

Pois é, a camisa é Celeste, mas no coração, parece carregar até hoje o orgulho tricolor, e a emoção de ter conquistado dentro do Clube a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes 2005.

Diego Lugano, ou somente Lugano, trouxe ao tricolor, muita alegria, mas o que mais nos orgulha em falar deste ídolo, com certeza, é o orgulho, a honra e a maestria com que ele exibe o seu amor pelo Bem Amado.

Carregou nas mochilas e nas garrafas sempre o símbolo do SPFC, carregou nas palavras, elogios e declarações de amor pelo Clube!

No início da Libertadores tivemos o incentivo e as palavras do nosso ídolo:

“Na quarta-feira começa a Libertadores para o São Paulo. Sei o que essa competição significa para a massa são-paulina. Quero desejar a maior das sortes para os jogadores, comissão técnica e torcedores. Acompanharei a distância, incentivando e desejando sucesso ao Tricolor”.


Zagueiro, guerreiro, dono de desarmes maravilhosos!

Houve especulações: Lugano no Cruzeiro, Lugano no Botafogo, Lugano no Fluminense, mas Lugano prefere o SPFC.

Eu não tenho muito que dizer do Lugano, simplesmente porque as palavras não serão suficientes, só podemos como torcedores do Bem Amado Tricolor paulista devolver-lhe em forma de homenagens e de devoção, todo o carinho e todo amor, que ele declara pelo nosso Clube e pela nossa torcida!

Lugano com certeza, o melhor zagueiro do futebol uruguaio! E um dos maiores ídolos que o São Paulo pôde ter, não só pelo brilho dentro do futebol, mas pela forma de externar o seu amor pelo clube, e de dar créditos a quem realmente merece, de honrar as estrelas que carregamos no peito, de reconhecer o quanto o SPFC é grande e superior, assim como ele!

Diego Lugano tão Soberano quanto o bem amado São Paulo Futebol Clube!

domingo, 12 de setembro de 2010

E se foram 3 pontos!!

Ao som do apito a marcação já estava serrada, o adversário não estava pra brincadeira. Joel Santana foi ousado, e Sérgio Baresi como na seqüência, errou, mas os outros jogos nós vencemos, e por essa razão ele não corrigiu seus erros. Temos um técnico inteligente, mas o que não me agrada nele são suas substituições.

As substituições são oportunidades de corrigir erros, ou de alterar estratégias, para obter o melhor resultado possível, portanto não devem ser desperdiçadas.


Mas não foi o que aconteceu, as substituições foram desperdiçadas sim. O nosso melhor jogador atual é o Marcelinho, e foi o primeiro a sair do jogo para a entrada de Marlos, sendo que Dagoberto não jogava nada bem, aliás no contrato dele deve ter alguma cláusula que diz:


- O EMPREGADO deve ficar em campo sempre, mesmo que não esteja fazendo uma boa partida, conforme o parágrafo de nº_ do artigo _ _ _ do SPFC.

Já que por pior que seja o seu futebol, ou a sua vontade de jogar nunca é substituído, foi o que aconteceu com Ricardo Gomes, com Muricy, e agora está acontecendo com Baresi. (O tempo em que o jogador ficou fora recentemente, foi por protesto da torcida)

Rodrigo Solto mais uma vez não fez absolutamente nada. Se eu quisesse jogar bola conseguiria passar por ele, é um jogador que não tem a menor condição jogar, é péssimo na marcação, não é rápido nem forte e muito menos habilidoso.

Casemiro e Jorge Wagner são bons e fizeram uma boa partida, e foram as próximas substituições erradas de Baresi (em minha opinião). Entraram Carlinhos Paraíba e Ilsinho, mas essas substituições só foram feitas depois de ter tomado o primeiro gol, marcado pelo Loco Abreu.

Logo em seguida veio o segundo gol marcado por Edno, o desanimo bateu no peito junto com a decepção, queríamos a quarta vitória consecutiva e os três pontos, mas não foi dessa vez. Acredito que isso não vai abalar nosso time, e que nosso técnico vai tomar as devidas providencias para corrigir os erros dele e do time.

Vamo São Paulo, Vamo ser campeão! #EuAcredito!

sábado, 11 de setembro de 2010

Joel Santana: "Rogerio Ceni is destined to be champion"


E é com toda a confiança do Papai Joel que entramos em campo neste domingo, às 16h, rumo ao topo da tabela e a zona de classificação para a Libertadores.
Depois de três vitórias seguidas, o São Paulo embalado pega o Botafogo na mesma situação. Com quatro posições de distância, o técnico Joel Santana vê o Tricolor como adversário direto na luta pela Libertadores. “Vamos enfrentar algumas equipes que ocupam o G-4, e o São Paulo está se deslocando pra lá. (...)”, e completa dizendo: “Tem que se respeitar um time como esse. Rogério Ceni é predestinado a ser campeão.”
Nos últimos três anos as partidas contra o Fogão foram decisivas para o São Paulo. Em 2007 e 2008, a arrancada para o título saiu desses jogos. Já no ano passado, o gosto foi amargo para nós.
No treino da 6ª feira, o técnico Sérgio Baresi mostrou um time praticamente titular, com 11 jogando de cada lado (já que, normalmente, o técnico coloca 12 ou 13 para confundir os presentes no treino). Como titulares, o time estava com Rogério Ceni, Jean, Samuel (no lugar do suspenso Miranda), Xandão e Richarlyson, No meio, Casemiro volta de suspensão com Rodrigo Souto, Marcelinho e Jorge Wagner. Na frente, Dagoberto treinou com Fernandão no lugar de Marlos, que ainda era dúvida por sentir dores na coxa esquerda. Porém, já foi liberado e relacionado para o jogo.
O jogo será transmitido amanhã, pela TV Globo e Pela Band,para São Paulo às 16h.
E #vamotime!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Foi Amor a Primeira Vista


Nasci no dia 30 de março de 1986 no Rio de Janeiro, década em que o Flamengo de Zico dominava o futebol. Até os meus nove anos, não tinha um time favorito. Aloprava jogando bola, sempre fui bom meia. Mas não tinha decidido pra quem torcer. Vasco, o time do professor Hipólito? Flamengo, que ganhava todas lá no Rio? Botafogo, Fluminense?

Não, eu queria ser diferente, porque eu sempre fui diferente. Não conheci meus pais, e sempre morei em abrigos pra crianças. Passando de abrigo em abrigo, acabei vindo pra São Paulo em 1995, e não tive como torcer pra outro time. Com dois meses morando aqui, a primeira excursão foi pro estádio do Morumbi. Pronto. Achei o meu time. Já conhecia as grandes conquistas passadas anos antes (Libertadores, Mundiais), e quando cheguei ali, no palco de tantas vitórias, decidi que era pra aquele time que eu ia torcer, que eu ia chorar, que eu ia brigar... e quantas brigas foram...

E não me arrependi. As alegrias foram maiores que as tristezas. E o manto tricolor me acompanhou em todas as alegrias da minha vida. Quando fiz 18 anos e sai do orfanato, vestia a camisa do São Paulo. Quando passei na FUVEST, também. E era com a camisa nº 2, a listrada, que tava por baixo da blusa quando fui contratado pra trabalhar na engenharia do Metrô.

E de lá pra cá são muitas histórias. Passar debaixo da catraca do busão pra ir pro Morumbi, desfiles na Dragões da Real, surras da PM, tatuagem do Tricolor nas costas... E eu não me arrependo. Faria tudo de novo, porque eu amo O MAIOR DO MUNDO.

Leonardo.

Rogério 20 anos: novas marcas no currículo já vitorioso

Goleiro são-paulino tem contrato até 2012. Até lá, ele poderá bater novas metas no São Paulo
Kaue Freitas - 10/9/2010

Em 20 anos com a camisa do São Paulo, Rogério Ceni bateu todos os recordes possíveis e imagináveis pelo clube paulista. No entanto, aos 37 anos, o goleiro ainda tem futebol e vontade para bater novas marcas pelo Tricolor. Com contrato até o fim de 2012, o homenageado da semana tem tempo de sobra para alcançar estes objetivos.

Mesmo reconhecendo que algumas metas serão difíceis de ser alcançadas, Rogério Ceni está muito próximo de algumas, principalmente dentro do Campeonato Brasileiro. Pela competição nacional, o goleiro já é o jogador que mais vezes entrou em campo - 404 no total. Com 199 vitórias pelo Brasileirão, Ceni está a um triunfo da marca bicentenária. E isso poderá acontecer já no próximo domingo diante do Botafogo, no Engenhão.

Já com a camisa do São Paulo, mais metas que poderão ser atingidas. Atualmente, Rogério Ceni esteve em campo em 490 vitórias do Tricolor, faltando apenas dez para chegar aos 500. Marca de vitórias parecidas com que o jogador ostenta dentro do Morumbi. No total, o camisa 1 já venceu 288 duelos no estádio. Falta muito pouco para a incrível marca de 300 vitórias.

Quando os jogos de Rogério são abordados, o goleiro também não poderia deixar de estar muito perto de marcas que dificilmente alguém um dia irá bater dentro do clube. O jogador está próximo do milésimo jogo pelo São Paulo - tem 925. No Morumbi, a marca poderá demorar mais um pouco para chegar, já que tem 452 partidas e para chegar aos 500, talvez, em 2012.

Com 90 gols, Rogério poderá alcançar o centésimo, para consolidar ainda mais o posto de maior goleiro-artilheiro da história do futebol mundial. Sem fazer muitos planos para o futuro, o são-paulino até brinca com sua marca. Segundo ele, quando fizer 99 gols, ele irá parar de jogar.

"Cem gols é mais difícil que alcançar do que mil jogos. Nunca tem pênalti para o São Paulo. Mas se eu conseguir chegar aos 99, vou parar só de raiva, para vocês jornalistas pararem de perguntar sobre o assunto (risos)", brincou o goleiro do São Paulo.

Depois de tantos recordes, três Brasileiros, dois Mundiais e duas Libertadores, Rogério Ceni já é tido por toda torcida são-paulina como um verdadeiro mito. Se alcançar mais estas marcas, ele certamente se tornará o grande e principal nome da história do clube. Alcunha que, atualmente, ele prefere dividir com outros grandes ídolos.

"Eu me considero um atleta que está vivendo uma carreira ainda e pode sempre melhorar. Não existe perfeição. O que vale é a média do jogador no clube. Talvez seja o que me mantenha vivo e motivado. Espero que o São Paulo possa ser campeão novamente nestes dois anos que tenho de contrato", concluiu Rogério Ceni, em seu último dia de homenagens no Site Oficial.


Site Oficial.

Rogério 20 anos: Eles viram o crescimento do ídolo

Nesta homenagem, conheça pessoas que estão no clube há mais tempo que Ceni

Desde o seu primeiro dia no clube, Rogério Ceni teve ao seu redor diversas pessoas importantes. José Acras, Gilberto Moraes, Sérgio Rocha... São pessoas sempre lembradas em datas importantes para o goleiro. Mas, ao longo destes 20 anos, Rogério teve ao seu lado pessoas que não aparecem, mas viram de perto o crescimento de um ídolo.

Na série de homenagens pelos 20 anos do camisa 1 no Tricolor, o Site Oficial conversou com pessoas que acompanharam de perto a evolução de Rogério Ceni. Profissionais que têm mais tempo de clube que o próprio goleiro. Que neste longo período de conquistas, viu a transformação do então garoto de Pato Branco-PR ao grande ídolo do clube.

Não perca amanhã: Mais recordes para uma carreira já vitoriosa

"O Rogério sempre foi muito estudioso"

Guilherme, motorista do São Paulo, chegou para trabalhar no clube poucos meses antes de Rogério Ceni. O goleiro treinava durante o dia e no período da noite se dedicava aos estudos. E foi aí que começou o contato entre os dois. Guilherme era o responsável por levar e trazer Rogério do colégio todas as noites. Durante o percurso, Guilherme lembra com carinho da parceria com Ceni.

Segundo ele, o camisa 1 do Tricolor Paulista sempre mostrou um comportamento digno de uma pessoa que tinha seus objetivos traçados. O Rogério de 20 anos atrás é o mesmo dos tempos atuais, de acordo com Guilherme. Bagunceiro? Rogério gostava mesmo é de estudar.

"Eu trabalhava no Morumbi e tinha um colégio que o pessoal estudava. E a gente levava e voltava. Toda noite eu fazia isso aí. Levava o Rogério e vários outros atletas. Ele sempre foi uma pessoa diferenciada, inteligente e centrada. Nunca deu problema para ir levá-lo. Este profissionalismo que ele mantém até hoje. Ele sempre me falava que gostaria de ser o goleiro do São Paulo. Sempre achei isso, pois ele tinha muita capacidade. Rogério é fora de série. É uma pessoa muito bacana e boa. A gente o viu crescer", explicou Guilherme.

"O Rogério come de tudo, mas adora uma picanha"

João, hoje copeiro no CT da Barra Funda, conheceu Rogério Ceni desde o seu primeiro dia no São Paulo. Depois, passou a ter mais contato com o goleiro na Barra Funda. A dupla pegava uma van, às 6h, para ir ao CT trabalhar. Na época, Rogério morava no estádio do Morumbi, enquanto João morava em Embu, próximo de Itapecerica da Serra.

Há 30 anos no São Paulo, o copeiro sabe todos os gostos do capitão. Quando Rogério Ceni chega no refeitório do CT para fazer suas alimentações, João já sabe as preferências dele. E crava: "O Rogério come de tudo". Segundo João, o goleiro não tem problema para comer e adora uma carne. Sempre acompanhado de um bom arroz e feijão.

"Eu acompanho o Rogério desde que ele chegou. Ele come de tudo e não tem frescura não. Ele gosta muito de picanha com gordura. De um filé de frango, contra-filé... come de tudo. Espero que ele continue este guerreiro que ele é. É um líder desde os tempos do amador", disse João.

"O Rogério salvou a minha vida"

O laço de amizade entre Rogério Ceni e o massagista Aílton ultrapassou o lado profissional. Há 29 anos no São Paulo, o são-paulino já virou um amigo particular do goleiro. Tanto que Aílton já foi convidado diversas vezes por Rogério para visitar o seu sítio em Sinop-MT. Ele, por sua vez, sempre fez questão de mostrar sua admiração pelo camisa 1.

Em uma dessas visitas a Sinop, Aílton não se esquece de uma. Em 1998, ele recebeu o convite de Rogério para passar alguns dias em sua fazenda no Mato Grosso. Durante o passeio de barco, enquanto pescavam, Aílton acabou caindo no rio. Porém, ele não sabia nadar. Bom, o fim da história quem conta é o próprio Aílton, com riqueza de detalhes.

"Em 98, nós combinamos de ir para Sinop. Estava chovendo e eu não queria ir. Mas ele foi me buscar na porta da minha casa. Buzinou as seis de manhã. Eu nem acredito. Um dia fomos pescar e o barco balançou e eu caí na água. Fiquei desesperado e ele notou isso. Me acalmou e eu confiei nele. Ele salvou a minha vida. O rio tinha cinco, seis metros. Eu poderia ter morrido afogado e não estar hoje aqui contando esta história", relembrou Aílton.




Fonte e fotos: site oficial.