sábado, 30 de outubro de 2010

São Paulo F.C.: o que teve

2ª feira, 25/10 - Derrota no Ceará não tira foco na Libertadores
Após a derrota no domingo para o Ceará, que brecou a sequência de vitórias do tricolor, os jogadores se mantiveram esperançosos em relação à vaga na Libertadores de 2011. A nove pontos do G3, o escrete espera a reação na Arena Barueri, na quinta feira.
3ª feira, 26/10 – começam os treinamentos
A equipe volta a treinar no CT da Barra Funda, mirando o jogo da 32ª rodada. Sem Lucas e Fernandinho, Carpegiani reforça a marcação contra o Furacão. Treinador coloca Casemiro ao lado de Rodrigo Souto e Carlinhos Paraíba no meio campo. Ilsinho e Marlos disputam a vaga de Lucas, suspenso.
4ª feira, 27/10: Fernandinho não treina e xará ganha chance. Atacante ainda sente dores na perna. Já Fernandão poderá ser titular diante do Atlético Paranaense. Sem Fernandinho, Carlinhos foi deslocado para o setor esquerdo do meio tricolor e Casemiro retornou ao time ao lado de Souto.


Mrs. Cherie Blair, esposa do ex-primeiro ministro do Reino Unido, Tony Blair visita o CFA de Cotia e o Estádio do Morumbi; Na primeira parte da visita, Mrs. Cherie Blair conheceu o CFA de Cotia, tendo circulado pelos campos de treinamento, alojamentos, refeitório, sede administrativa e instalações do futuro Hotel, hoje em fase final de construção. Mrs. Blair demonstrou ter ficado muito impressionado com as instalações do CFA Pres. Laudo Natel:
"Eu fiquei muito impressionada com as instalações do Centro de Formação de Atletas. Tudo é muito bonito e bem cuidado. Notei a preocupação do São Paulo em prover as melhores condições para os seus jovens atletas. E isso inclui a formação educacional dos jovens, alguns deles, inclusive, conseguiram se comunicar comigo em inglês. Isso mostra que, mais do formar jogadores de futebol, o São Paulo se preocupa em formar as pessoas."


5ª feira, 28/10: Rogério Ceni completa 700 jogos como capitão do Tricolor. Oficialmente, Ceni recebeu a tarja de capitão em 2001. Praticamente sua vida inteira no São Paulo foi com ela em seu braço esquerdo. Dos 936 jogos que fez pelo Tricolor, 700 foram como capitão - 74,6% das partidas. Posição dentro do time que deixa Rogério ainda mais respeitado por todos no elenco.
São Paulo x A.Paranaense: A Arena é nossa!
Após entrar em campo com a nova camisa comemorativa do aniversário do clube, o São Paulo foi prestigiado por mais de 16 mil torcedores (inclusive yo e Daniel Perrone, olha a gente lá).
Com uma bomba de esquerda de Ricardo Oliveira, em uma troca de passes com Dagoberto o Tricolor abriu o placar da arena mais sãopaulina do país. Mas em uma falha da defesa, aos 25 minutos o furacão empatou.
No segundo tempo, em cobrança de falta, Miranda pegou de cabeça a cobrança de Dagoberto e empurrou para o fundo do gol, se redimindo da falha da defesa no gol do furacão.
E ainda teve mais emoção: Ricardo Oliveira seguiu dando muito perigo no ataque, enquanto Rogério Ceni fez uma linda defesa e salvou sua equipe de tomar o empate na Arena.
6ª feira, 29/10: os jogadores voltaram ao CT da Barra Funda para uma recuperação no Reffis. Os reservas fizeram jogo-treino contra o Super20 de Cotia (que conta com o lateral e/ou zagueiro chileno Saavedra). Os reservas do profissional ganharam de 2 a 0, os dois do atacante Lucas Gaúcho (meu garoto).
A equipe sãopaulina volta aos treinos na segunda-feira, para se preparar para o difícil confronto contra o Cruzeiro, vice-líder do campeonato.


Fontes: Site Oficial SãoPaulo F.C., GlogoEsporte.com, Diário Lance.
Fotos: Vipcomm, Daniella

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O Campeão Voltou

Foi uma partida espetacular!

O São Paulo não fez outra coisa a não ser atacar. Aos 12 min. do primeiro tempo numa bonita tabela com Dagoberto Ricardo Oliveira (meu galã) mandou a redonda no teto do gol, foi um golasso, uma verdadeira arte. E a melhor parte foi a comemoração, uma dança meio esquisita ao lado de C. Paraíba.

A torcida já começou com a agitação, a Arena era nossa.

Mas antes q saíssemos para o segundo tempo, por um vacilo de Miranda Guerrón marcou um belo gol também. Para Richarlyson e Miranda foi bem difícil marcar o equatoriano, forte rápido e habilidoso. Deu trabalho, mas não venceu.

Terminou o primeiro tempo 1x1.

A volta ao campo foi melhor ainda, não houveram falhas dos nossos meninos. Hoje não tenho o que criticar, era o time certo jogando certo, fazendo o que podia e o que sabia. Atacamos o tempo todo, Fernandão, Dagoberto, Marlos, Jean, Richarlyson, Alex Silva e Miranda é Miranda, aquele que falhou no gol de Guerrón, marcou um gol de cabeça também, não perdeu a oportunidade, nessa hora pensei que a Arena ia cair, a torcida cantou muito. 2x1

Mas ainda houve um lance que não posso deixar de citar, a defesa de nosso Mito, Rogério Ceni alcançou uma bola que ninguém esperava, ninguém que não o conhecia, pois quem está acostumado com o sensacional Ceni sabia que ele podia fazer aquela defesa, e fez.

A busca era pelo terceiro gol, e em um momento eu comemorei e Ricardo Oliveira também, Marlos foi pra cima da marcação, pedalou e lançou no pé de Ricardo que bateu cruzado, a bola tirou tinta da trave, mas não entrou - "Uhhhhh!" (eu).

O terceiro gol infelizmente não saiu, mas o primeiro, o segundo e o terceiro ponto vieram. 47 pontos e 7º posição.

#VamoSãoPaulo

Foto: Site oficial

São Paulo x Atlético-PR: O jogo de 6 pontos!


Saudações, meus queridos Tricolores!!!

Hoje temos uma batalha, não é mesmo? É hora de deixar o jogo do Ceará para trás e focarmos no Atlético-PR. A Arena Barueri será novamente a nossa casa e é de suma importância que ela seja para total apoio ao Tricolor nesse jogo.

Para alcançarmos a nossa tão famigerada Libertadores, não podemos pensar em outro resultado que não seja a vitória, para isso é necessário um equilíbrio entre defesa e ataque. Alex Silva, Casemiro, Richarlyson e Dagoberto voltam ao time, nosso menino prodígio Lucas ficará fora pelo terceiro cartão amarelo, outro que entrou no domingo passado e permanecerá é Fernandão, que está precisando correr um pouco mais.

Ao que tudo indica, este não será um jogo fácil, o Atlético-PR, assim como o São Paulo, luta pela Libertadores, o furacão está 3 pontos à nossa frente, ou seja, este será um jogo de 6 pontos para no nosso Mais Querido. Lembrando que esse será o primeiro confronto de Carpegiani com seu ex clube, será que isso nos ajuda? Espero que sim!

Galera, mas não quero hoje destacar esquema tático ou posicionamento dos jogadores, mas quero agora falar dessa paixão que move a nossa torcida, o nosso clube. Após muito tempo no topo ou brigando por ele, nos vemos em uma zona um tanto quanto diferente e a possibilidade de ficar fora da nossa "Copa do Mundo" existe. Quero ver entrar em campo um time aguerrido, pronto pra vencer qualquer adversidade, um time capaz de transpirar sangue em campo e buscar a vitória custe o que custar! Quero ver 11 guerreiros lutando por um só objetivo que é honrar o nosso manto sagrado!

Será que estou pedindo demais?? Acredito que não!

Cabe a nós também vestirmos a camisa e apoiarmos esse time até o fim. Hoje se você pode, não deixe de ir ao jogo, ou mesmo, não deixe de vestir o nosso manto sagrado. Vamos embalar quem sempre nos orgulhou!

Um grande abraço,
Adri.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Anayrê SPFC Soares!!

Ficou um pouco difícil pra eu contar minha história de tricolor depois da Mayra (@Maayy_may) ter contado a dela, já que somos irmãs e nascemos na mesma família. Mas temos opiniões, visões e versões diferentes de tudo o que aconteceu.

Como ela lhes contou, somos são paulinas graças ao nosso bisavô, que colocou no mundo mais 12 são paulinos, o homem era uma máquina de fazer filhos, mas acalmem-se, as três primeiras meninas eram do primeiro casamento, e foi deste primeiro casamento que nasceu minha avó Cercina Silva Soares. Esta foi a primeira fanática Soares, se casou com meu avô, mineiro e torcedor do galo. Quando veio pra cidade de São Paulo virou santista ou pelézista, não sei, mas mesmo assim seus dois filhos (meu tio Osvaldo Soares e meu pai Carlos Henrique Silva Soares) são e sempre foram são paulinos.

Meu pai e seus primos eram muito fanáticos, são os tipos de torcedores que gritam, choram, amam, correm, ficam roucos, e entregam toda sua emoção antes, durante e depois do jogo. (bonito o negão né? fala sério!!rs)










Essa que apresentei agora é a família de meu pai, certo?













Bem, a família de minha mãe tem uma história trágica, mas ela saiu dessa fria, graças a Deus e a meu pai.

A família de minha mãe é torcedora das galinhas, mas ela sempre foi muito inteligente, e aos nove anos após um jogo em que o “timão” tinha perdido é claro, viu sua tia chorando por causa do time, e disse:

- Eu não vou torcer mais, o Corinthians só perde, não quero ser corinthiana mais.


Quando minha mãe me conta essa história, sinto uma alegria no coração, minhas veias pulsam, e sinto um alívio na alma. Seria horrível uma mãe corinthiana.

Meus pais se conheceram e se apaixonaram, minha mãe não torcia pra time nenhum, com o tempo foi se identificando com o tricolor, assistindo todos os jogos e torcendo pra contar pro meu pai que trabalhava muito.

E como todo homem fanático por futebol, meu pai queria um filho homem, e em 1988 nasceu a Mayra Soares =/.

Ele colocou o macacão do São Paulo nela e tudo resolvido.

Ele esperou mais um menino, e em 1990 eu nasci =/² .

Nasci e ele colocou o macacão do São Paulo em mim.

Sou uma são paulina muito gloriosa, em 1991 eu tinha 1 aninho, e ganhamos o brasileiro, 1992 a Libertadores e o Mundial, e minha mãe que dizia não torcer pra ninguém se apaixonou pelo futebol de Palhinha. Foi ela quem assistiu comigo e com a May do lado, eu ainda falava tudo errado e era um pouco desequilibrada com minhas perninhas gordas, mas minha mãe me ensinava a pular, gritar e sorrir a cada gol do SOBERANO.

Em 1993 eu tinha aprendido a lição, mas este ano meu pai estava do meu lado também, e como todos estamos cansados de saber e de exibir no peito nossas estrelas, fomos campeões.





Nos mudamos para a cidade de Caieiras em 1992, aqui na rua de casa todas as meninas da idade da Mayra (que começou a ir pra escola e fazer amizades) eram corinthianas e um dia a Mayra falou:

-Pai todas as meninas são corinthianas eu também posso ser?

Meu pai logo jogou a real:

- Você quem sabe filha, mas só uma coisa, Deus não gosta de corinthiano, e você nunca vai ganhar um campeonato importante!!

Eu estava ao lado, olhei pra May e ela pra mim, nunca mais isso passou pela cabeça dela, na minha já não tinha passado, e agora muito menos.

Em 1995 veio o menino tão esperado por meu pai, meu maninho.

Mas acho que meu pai quis tanto que os primeiros filhos fossem homens, que hoje eu e a May gostamos muito mais de futebol do que nosso irmão (Caíque).

Cresci e aos meus quinze anos fui tricampeã Mundial (2005), sempre gostei de futebol, mas confesso que a paixão verdadeira me ajudou a entender um pouco mais sobre meu clube.













Em 2007 conheci meu namorado, um cantor e louco pelo São Paulo. Pensei “ganhei na mega sena”, rs.

Foi fácil para nos apaixonarmos.

Hoje sou uma torcedora mais fanática e mais apaixonada que antes, e a tendência desse amor é só a de crescer. Sou a torcedora da fé, tenho pressentimentos e previsões, algumas são erradas, mas no que depender de mim dará certo.

Muitos amigos torcedores de outros clubes acham que torço pelo SOBERANO por influencia de meu pai ou do meu namorado, mas não, desde quando comecei a entender de futebol, conhecer a história e os títulos do São Paulo torço de coração, e principalmente com consciência. Torço porque sei que és o melhor, torço porque penso, porque gosto de torcer pra quem tem capacidade de vencer, pra quem tem méritos, e não pra maioria burra chucra, que quando vence, vence cheia de privilégios.


Para assistir um jogo importante, tenho que estar uniformizada e quem estiver comigo me acompanha. Visto papai, mamãe, meu irmão, a May, o namorado, e a vovó também entra na dança. Sento no meu lugar preferido e xingo o narrador, costumo discutir com o comentarista e falar mal da arbitragem.


Torcer pelo São Paulo me dá prazer, é algo que faz parte de mim.

Ser são Paulino é ser inteligente, é ser diferente,é ser único, é ser bom, mas tão bom a ponto de se tornar SOBERANO.

Como eu te amo tricolor, como eu te amo demais.....

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Eis o Clube da Fé

Saudações Tricolores!

Hoje iniciaremos a série "Jogos Históricos", vamos relembrar momentos marcantes do nosso Mais Querido. Como sabem, nossa contadora de história oficial é a Dani, mas especialmente hoje darei o ponta pé inicial.


Como estamos falando em início, nada como começarmos com o primeiro jogo do São Paulo Futebol Clube. Como bons torcedores, vocês sabem que no dia 16 de dezembro de 1935, o então São Paulo da Floresta renasceria como o nosso Mais Querido. Permaneceríamos com o mesmo nome, mesmas cores, mesmo escudo, mas predestinado a uma nova história!

No ano seguinte então filiamos o novo time à Liga Paulista de Futebol, pra ser mais exata, no dia 25 de janeiro. e nossa estréia oficial estava marcada e seria contra a Portuguesa Santista, no campo do Palestra Itália.

Um fato curioso desse jogo é que haveria no dia uma parada militar na cidade, e nessas ocasiões, não era autorizado outros eventos públicos e ninguém se tinha se dado conta desse detalhe. Cerca de uma hora antes do jogo, o tenente Porfírio da Paz (autor do hino mais lindo do mundo) saiu louco pela Av. Paulista em meio ao desfile em busca de uma autorização do secretário da Educação Cantídio Campos. Só então após conseguir a autorização num papel de receita, que os portões do Palestra foram abertos.


Em campo para o nosso primeiro de tantos jogos e glórias tínhamos: King; Rui e Picareta; Ferreira (Júlio), Joséo e Segoa; Antoninho, Gabardo, Gutierrez (Juca), Carazzo e Paulo. Vencemos por 3 x 2 e EIS QUE NASCIA O CLUBE DA FÉ!

Nossa história já começa linda, não é verdade? Esse é só o primeiro de muitos jogos históricos que virão por aí! Espero ter honrado a nossa história e os textos da Dani!

Um grande abraço,

Adri Ribeiro.

fonte: Revista O mundo do futebol - São Paulo edição histórica.
fotos: wikipedia

domingo, 24 de outubro de 2010

Como assim São Paulo?

Salve torcida Tricolor!

Desde criança, ali na fazenda do meu avô nos pequenos campeonatos da família Ribeiro Barbosa, aprendi que um time de futebol tem 11 jogadores: goleiro, laterais ou alas, zagueiros, volantes, meias e atacantes ou centroavantes. O esquema pode até variar de 3-5-2, 4-4-2, 3-6-1, mas sempre teremos essas posições.

Certo? No São Paulo não parece ser bem assim.

O time foi escalado sem um lateral e sem um volante de origem e recheado do meio pra frente com atacantes. Renato na lateral, Paraíba de volante, Lucas, Ricardo, Fernandão e Fernandinho à frente. Isso indicaria um time rápido e bem ofensivo e TODOS com obrigação de voltar pra marcar, fazendo com que a falta de jogadores na posição correta não fosse sentida ou a Adri está errada?

Tudo bem, jogamos assim contra o Santos e deu certo, por que hoje não daria?

É, poderia ter dado certo se a postura do time tivesse sido a mesma. O time entrou completamente desorganizado e com 100kg em cada perna. Após Renato Silva abrir o corredor pro Ceará ficou ainda pior, (lembrando que ele já é ruim como zagueiro, imagine lateral) 1x0.

Quando todo mundo dava graças a Deus pelo PCC chamar o Ilsinho, pensando que ainda dava pra arrumar o time tirando o Renato, quem saiu foi o Xandão que ao meu ver não jogava mal. Pra castigar ainda mais, já em seguida outro gol do Ceará e, diga-se de passagem, um golaço depois de um erro do Carlinhos Paraíba.

Nessa hora eu já estava numa revolta que só, mas não sou do tipo que desiste do meu time num jogo, acreditava que Lucas, Ricardo ou Fernandinho tivessem algum momento brilhante. Mas não, não tiveram e pior, foram completamente abaixo do esperado. E o Fernandão? Tá mais lento que o Ronaldo. Ainda entraram Marlos e Zé Victor (volante no lugar do lateral), mas nada surtiu efeito e assim o jogo foi até o final.

Depois de hoje pergunto, é necessário mesmo tantas improvisações? Vocês acham que os jogadores na atualidade estão preparados pra desempenhar qualquer função em campo? Sinceramente, eu não sei.

Talvez eu tenha escrito um monte de besteira no meu texto e não entenda nada de futebol, mas vejo que da forma que jogou hoje não vamos a lugar nenhum. Time desorganizado e sem vida, assim não dá!

De lindo nesse jogo só mesmo a entrada do do Rogério Ceni com o garoto Carlos Roney nas costas. Ele mais uma vez mostrou o que é ser um ídolo e ser humano!

O domingo valeu pela iniciativa da Fê, pelo apoio da torcida e pela assessoria do Tricolor que nos ouviu e foi atrás do Carlos! Foi certeza uma lição de vida para todos nós, espero que exemplos como esse sejam seguidos, pois sabemos que existem milhares de Carlos pelo Brasil a fora. Se cada um fiz um pouquinho... talvez ajudar o mundo seja difícil, mas por que não o próximo?

PARABÉNS A TODOS, FICO ORGULHOSA COM ESSA ATITUDE E MAIS FELIZ POR SER TRICOLOR!!!


Um grande abraço desse pequena torcedora, que ainda não entende muito de futebol!

Adri Ribeiro.


FOTO: Rubens Chiri

sábado, 23 de outubro de 2010

Em busca da 4ª vitória!


Salve torcedor do Maior do Mundo!!

Amanhã nosso Mais Querido entra em campo contra o Ceará lá em Fortaleza e vai em busca da quarta vitória consecutiva, seqüência ainda não alcançada pelo Tricolor no Campeonato Brasileiro desse ano.

O astral no Tricolor não poderia ser melhor após a vitória épica sobre o Santos, estamos todos de alma lavada e sem dever nada a Neymar e compania. Ah como é bom ganhar do Santos, ainda mais quando se tem uma mãe santista te zuando o ano inteiro! BOM DEMAIS!

Tudo bem, time legal... mas espera aí, Alex Silva, Richarlyson e Jean estão suspensos, três baixas pra um jogo. E agora José?

Para minha alegria Xandão está de volta depois de se recuperar de uma lesão na coxa e vai pro jogo, mas até pra mim que sou fã número 1 dele, sei que com um mês parado ele não está 100% para atuar, falta ritmo de jogo, colocar Samuel ou Renato Silva? Melhor não, vocês não acham? Só que do Renato a gente não vai escapar, ele entra no lugar de Jean, o que deixa o jogo mais emocionante [irônica] e o jovem Diogo entra na lateral esquerda, enfim um lateral de origem.

Até aí estava tudo bem, mas agora o astro da noite contra o Santos pode ficar de fora do jogo. Dagoberto usou um medicamento não autorizado pelo comitê antidoping por causa de uma gripe e pode ser vetado por precaução. Ricardo Oliveira pode fazer dupla de ataque com Fernandão, e foram justamente os dois quem fizeram os gols na vitória do primeiro turno contra o Vozão. Vamos torcer pra que se repita.

Tudo isso e mais o calor desse nosso país tropical são ingredientes para a partida desse domingo. A torcida em Fortaleza com certeza apoiará o time e assim vamos em busca dessa quarta vitória e por consequência subir na tabela. Vamos São Paulo!!

Um abraço pra quem acompanha e faz desse blog um sucesso!

Adrii Ribeiro.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

E o Tricolor voltou a sorrir!




Salve amigos e amigas Tricolores!

Olha quem está aqui de novo e o muito mais feliz, diria de alma lavada depois de domingo!

Nosso Mais Querido, após ter no comando Paulo César Carpegiani é só alegria. Três jogos e três vitórias e o que era desconfiança por parte da torcida, se torna esperança a cada jogo.

Com uma maneira completamente fora do habitual no Tricolor, Carpegiani diferente de Ricardo Oliveira e Baresi, adotou um esquema completamente ofensivo, com Lucas, Dagoberto, Fernandinho e Ricardo Oliveira. Esta formação já nos rendeu nove gols em três jogos. O que ainda preocupa não só ao técnico, mas a todos tricolores é a média de gol sofridos, foram cinco nos dois últimos jogos. Ainda é necessário um equilíbrio no time, que esperamos que venha no decorrer das próximas partidas.

Dagol Dagol Dagol, três vezes Dagol!

"O Dagoberto é um jogador excelente e excepcional." Carpegiani após a vitória contra o Vitória na Arena Barueri.

O novo técnico Tricolor também assumiu uma postura ímpar em relação ao Dagoberto, alheio as “más relações internas” de alguns com o jogador, PCC deixou claro a importância dele ao time e o titulou seu camisa 10! E ao que parece, Dagol está se sentindo muito bem e motivado com tudo isso. Dois jogos e três gols, e a torcida agradece!

Depois de tantos elogios ao Dagol, seria injusto não falar de outro que está jogando muito no novo esquema: Ricardo Oliveira. Depois dos três gols contra o Grêmio Prudente, o nosso atacante pitou de garçom servindo o companheiro em duas oportunidades, ta jogando MUITO!

E a Libertadores?

O que parecia impossível agora já não é mais. A tão quista vaga no G3 está cada jogo mais próximo e pode ser ainda facilitada se voltar o G4 como propõe a Conmebol. Obviamente essa volta é uma jogada do Ricardo Teixeira para ajudar o time da marginal sem número, que está caindo pelas tabelas, mas pode ser de grande valia para nós Tricolores. PCC diz não se iludir com isso e espera que todos estejam focados para assim lutar pelas metas fixadas.

O fato é que com G4 ou G3 o Tricolor está subindo e com alguns confrontos diretos pode sim alcançar a vaga da Libertadores em seu 8º ano consecutivo, alguém duvida do Soberano?

Um grande abraço e um beijo no coração de cada leitor!

Adri Ribeiro.


Foto: Rubens Chiri

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Meu manto é vermelho preto e branco, meu escudo é um coração de 5 pontas!

E assim chegamos ao último capítulo da História do Tricolor. Último capítulo por enquanto, pois temos a absoluta certeza que esta série será atualizada a cada ano...

Após a conquista do Mundial de 2005, Autuori deixa o Tricolor e se transfere para o futebol japonês. Para o seu lugar, a diretoria traz Muricy Ramalho, que já treinara o time em 96, após a saída de Seu Telê, porém dessa vez, com novo status, e para fazer estragos. E que estragos...
O time já não era mais o mesmo. Lugano foi para o Fenerbahce, Cicinho para o Real. Mas para os seus lugares, vieram Miranda e Ilsinho.
Muricy fazia com que seus jogadores soubessem qual era sua posição em campo, seus locais nas cobranças de faltas e escanteios e saber tudo sobre o adversário. Toda essa “ obsessão” levou o time a uma campanha consistente: apenas 4 derrotas em 38 jogos, e a conquista do campeonato com 3 rodadas de antecedência. 28 jogos na liderança, 66 gols, uma defesa que sofrera apenas 32 gols (menos de um gol por jogo!) 68 mil torcedores (eu tava lá!) esperando o fim do jogo entre Paraná e Internacional. A derrota do Inter daria a vitória do campeonato ao São Paulo. Leandro já estava em cima da trave, e Rogério era o único a não comemorar. Mas foi por pouco tempo. Vencemos com Rogério Ceni; Ilsinho, Fabão, Miranda e Júnior; Mineiro, Josué, Souza (Thiago) e Danilo; Leandro (A.Dias)e Aloísio (Lenílson).

2007, tudo de novo. Josué e Mineiro saíram, mas vieram Jadílson, Borges, Hugo, J.Wagner e Dagoberto.
E números ainda mais impressionantes: 2 meses sem perder (da 13ª à 28º rodada). 9 partidas sem tomar gols! 4 rodadas de antecipação, 15 pontos de diferença sobre o segundo colocado (77 contra 62, do Santos).
Em 30 de outubro, uma quarta-feira em que o Morumbi estava lotado por 70 mil pessoas. Eu, da arquibancada laranja, vi Hernanes soltar o canudo de longe e marcar. Vi também Miranda marcar de cabeça no começo do segundo tempo, e Dagoberto fechar o caixão. 3 a 0 sobre o América de Natal. É Penta! É 5-3-3!


Mas não seria possível repetir tal feito. Um tricampeonato legítimo não aconteceria, pois um raio pode até cair duas vezes no mesmo lugar, mas três, jamais. Quem pensa assim, não é são paulino, ?
Após a eliminação na Libertadores, o time da Fé era a cara da derrota. O desânimo era visível. Ao final da 20ª rodada, 11 pontos de diferença para o líder.
Mas meio dorminhoco, o São Paulo toma um fôlego, com Muricy gritando: Vamo lá, vamo lá!
E de ponto em ponto, alcançamos o Grêmio. Na 37ª rodada, bastava uma vitória sobre o Fluminense para conquistarmos o Hexa em casa. Lóóóóógico que eu não perderia essa, afinal, jamais perderia a conquista do Hexa! Não... não deu certo. Empatamos e o Grêmio venceu o Ipatinga por 4 a 0, deixando-o vivo no campeonato.
O último jogo, contra o Goiás, seria disputado em Gama, no Bezerrão. Putz! O São Paulo seria hexa e eu não estaria lá. Eu chorei de ódio! Mas quando veio a proposta: Dani,a gente mete mais 3 no carro e vai pra lá também! É só rachar a gasolina e a gente leva bolacha e Fandangos. Demorô?” Demorô, seria a minha primeira viagem atrás do Gigante!
24 horas de viagem dentro de um Corsa com 4 moleques, cantando o hino do Tricolor e comendo Fandangos e Cheetos! Foi tenso, mas vimos “In loco” o gol de um metro e meio em impedimento que o Borges fez, que deu o título que ninguém mais terá: O TRI-HEXA!


O 6-3-3! O Soberano! Como disse José Simão, nem múmia tem tanta faixa assim!
HEXA! Só nós somos!
...Meu manto é vermelho preto e branco, meu escudo é um coração de 5 pontas tricolor...

domingo, 17 de outubro de 2010

Quando a vitória é nossa ninguém pode tira-la das nossas mãos


Houve falhas e oportunidades que foram desperdiçadas.


A primeira falha infelizmente foi do nosso Capitão, R. Ceni errou, mas isso não prejudicou o time.


A segunda falha foi de Miranda, no momento em que aconteceu o segundo gol do Santos.


A terceira foi de Richarlyson, foi imprudente demais no momento da expulsão, uma falta extremamente desnecessária.


E a quarta falha foi do arbitro, quando marcou o pênalti que não existiu em cima do famoso cai-cai Neymar.


Essas foram falhas, sem a menor duvida, mas em minha opinião houve mais. Como a entrada de Renato Silva, que eu particularmente sou sempre contra, já que não conseguimos torcer para que ele ajude o time e sim para que não atrapalhe.


Dagoberto é inconstante, nunca sabemos qual o dia em que o jogador acordou bem e jogará espetacularmente bem, como aconteceu hoje, portanto já que ele estava bem não deveria sair, mas saiu.


Mas essas outras questões são apenas pontos de vista, entendo os motivos de Carpegiani e sei que a entrada de Renato Silva foi para melhora da zaga, sei que Marlos também é rápido um bom trunfo para ganhar um jogo como este.


Como muitos já disseram, Carpegiani não é o técnico de nossos sonhos, mas é um técnico e até que o mesmo me prove que não é um bom profissional, eu acredito nele e o apoio.


Estou feliz e satisfeita com os últimos resultados, com a formação do time, com o ataque, com a ousadia, e espero que ele seja a nossa solução para o G3.

Mas houve glória, méritos e boas jogadas que não podem ser esquecidas, afinal foi isso que nos deu um bom resultado.


Dagoberto foi a bola da vez desta tarde, o autor dos dois primeiros belos gols foi inteligente o suficiente para fazer as suas firulas na hora certa, sem perder oportunidades para fazer bonito.


O terceiro gol tricolor foi feito pelo jogador habilidosíssimo da equipe adversária, Pará fez um belo gol contra.


Ricardo Oliveira e Fernandinho também fizeram uma ótima partida, Jean não fez a sua melhor partida pelo clube, mas o seu prazer em vestir essa camisa é o que me traz alegria em vê-lo jogar, e foi pela sua persistência que saiu o gol da vitória.

Foi um clássico espetacular, foram sete gols sem contar as ameaças, as belas jogadas, e as belas defesas. E foi um jogo justo, venceu quem jogou melhor 4 x 3.


Vitória tricolor, quatro pontos a mais, três são notados na tabela e o quarto é esperança notada no coração do torcedor, na emoção de cada jogo e em busca da Libertadores.


Vamo São Paulo.

sábado, 16 de outubro de 2010

SanSão mais vitaminado?

No último clássico entre as duas equipes, nós sabemos o resultado, aliás, sabemos o resultado dos últimos 4 confrontos entre as duas equipes. Será amanhã diferente?
Sem frescuras, PC Carpegiani já divulgou a equipe que enfrentará o time da Vila, que jogará ofensivamente, com 4 jogadores na frente, escalado com Rogério Ceni, Jean, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Carlinhos, Lucas e Fernandinho; Dagoberto e Ricardo Oliveira.
Carlinhos Paraíba mais uma vez terá uma chance no meio, já que após uma tentativa do técnico de colocar Ricky no meio e Diogo na lateral, viu que o garoto de estrelinha na nuca ainda não está pronto para entrar de titular. Assim, deslocou o coringa Richarlyson novamente na lateral e Paraíba no meio.
“Fiz isso pela dinâmica do meio. Ali é o coração do time, não pode ter perda de tempo. Optei por um jogador mais leve. Isso, aliado ao fato de o Richarlyson já jogar na lateral, ser forte e marcar bem, resultou na minha decisão. O Diogo tem um grande futuro, mas não está ainda bem fisicamente pela quantidade de jogos. Perdi um pouco de tempo durante a semana, mas cheguei à conclusão firme de que essa é a melhor formação. Gostaria de ter definido isso na terça para poder aproveitar a semana toda”, explicou Carpegiani
Já no Santos, Arouca, o ex-são paulino que sentiu o peso da camisa Tricolor, diz que se motiva ainda mais jogando contra o São Paulo. Tem como não odiar?
Além de ganhar o clássico, o que todos querem ver é quem joga melhor: Lucas ou Neymar. Segundo o camisa 37 Tricolor, ele nunca perdeu para o monstrinho alvinegro, desde quando os dois jogavam no salão. E para você, leitor são paulino, quem é o melhor?

Orgulho e amor: Sangue Tricolor!


Eu nasci no dia 30/06/1988, em São Paulo SP.Filha de um São Paulino que é filho de uma São Paulina, que também é filha de São Paulino!

Isso mesmo, meu bisavô Joaquim Carmo da Silva, São Paulino casou-se com Ernestina Igina da Silva, teve 3 filhas. Minha bisavó faleceu e Sr Joaquim casou de novo, e do segundo casamento nasceram 9 filhos. Todos São Paulinos.

Cresceram, casaram-se, foram influenciados, alguns

mudaram de time, outros não torcem pra ninguém...

Foi do primeiro casamento do meu bisavô que nasceu a minha avó Cercina Silva Soares, e é dessa senhora que quero falar agora. Ela se casou com Osvaldo Soares, meu avô mineiro, torcedor do Galo. Meu avô que por morar em São Paulo passou a torcer pelo Santos, claro, década de 60, muitos “santistas” surgiram nessa época, hoje sabemos que eram como meu querido e saudoso avô, “pelézistas”.

Se formos pensar no que era comum na época, então meu pai Carlos Henrique, meu tio Osvaldo Junior, e minha tia Cristina deveriam ser Santistas. Sim porque mulheres deveriam lavar, passar, cozinhar e cuidar dos filhos, a parte da diversão e do futebol, elas deveriam deixar para os homens.

Parece até que estou ouvindo uma gargalhada alta da minha avó: HAHAHA ATÉ PARECE!

Ela não só torceu pelo São Paulo a vida toda, e torce até hoje, como também disse aos seus filhos, que torcer pelo bem amado tricolor era tradição da família, e que um dia eles se orgulhariam demais em vestir essa camisa!

É minha avó era uma profetisa! Dito e feito!

São 3 filhos São Paulinos!

Meu pai se casou e teve 3 filhos também São paulinos, essa que vos fala, a nossa companheira de equipe Ana Soares, e Caíque Silva Soares.

Meu tio Osvaldo Junior teve dois filhos São Paulinos.

E minha tia Cristina por ironia do destino, casou- se com um Santista, mas teve 3 filhos tricolores!

Voltando lá trás no segundo casamento do meu bisavô, não posso deixar de citar Tia Maria, uma Tricolor fanática, que se casou com um também São Paulino fanático, e tiveram 4 filhos todos tricolores, hoje casados, com filhos!

Nasci e cresci ouvindo falar de um tal de SPFC, e quando eu tinha 4 anos ganhei a minha primeira camiseta tricolor, e o primeiro título da Libertadores da América!

Título este que aprendemos a amar e que hoje ostentamos em forma de estrelas no peito.

Eu sei que tinha apenas 4 anos de idade, mas quando eu falo desse título, me emociono, quando penso no Mestre Telê Santana, tenho que me esforçar para não chegar as lágrimas...

Apesar de que se tratando dessa equipe, das conquistas que ela fez, e de tudo o que ela representa até hoje para o Tricolor, não há como segurar as lágrimas, o choro é livre!

Tínhamos Zetti, uma muralha, tínhamos Raí o Terror do Morumbi, tínhamos Palhinha que veio completar a máquina perfeita de Telê, tínhamos Muller, Sillas, Sidney, Cafu, Eudes, Victor...

E no ano seguinte, outra Libertadores, e o segundo título mundial!

E daí pra frente vocês já sabem! Foi muita luta, e muita glória!

Como não amar o clube?

Como não amar essa história?

Eu vivi, tudo isso!

O sangue que corre em minhas veias é vermelho preto e branco!

Eu vivo tudo isso, eu sinto essa emoção cada vez que a família se reúne, e a tia Maria veste a camisa dela pra torcer, hoje velhinha, sem entender muito bem, mas lá vibrando a cada gol, eu sinto todo esse amor fervilhar dentro de mim cada vez que vamos todos juntos assistir aos jogos, e o neto da tia Maria, Thiago, senta no meu colo e torce, torce com 7 anos de idade,

mas torce como a avó de 67 .

É emoção, emoção é única palavra pra definir isso!

É amor, amor pelo tricolor!

Amor, que passa de geração em geração!

A família cresceu, o São Paulo cresceu, os títulos aumentaram...

Mas o que com certeza não para de crescer nunca, é o amor que os tricolores de verdade nutrem por esse clube.

Eu digo por mim, pela minha família, e por todos vocês meus leitores:

É um amor que não para de crescer!

“Como eu te amo tricolor, como eu te amo demais, o dia em que tu não existir eu não quero sorrir nunca mais...”



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Mal acostumados!


Saudações Tricolores!

Bem meus queridos, nossos ano não tem sido dos melhores! Após uma grande hegemonia, o Mais Querido vem figurando a parte do meio da tabela e pode passar mais um ano sem títulos. E tudo isso é muito difícil para uma torcida exigente como a nossa.

Vamos ver porque:

O São Paulo anteriormente conhecido como São Paulo Futebol Clube da Floresta foi fundado em 16 de dezembro de 1935.

Década de 40: Nosso primeiro título em 1943 com o time: King, Piolin, Virgílio, Zezé Procópio, Zarzur, Noronha, Luizinho, Sastre, Leônidas, Remo e Pardal. Era o “Esquadrão de Ouro” Naquele Campeonato Paulista eis que surgia o Campeão dos Campeões! Desde então não paramos mais!

Década de 50: Outros grandes times em meio destaque o Campeão Paulista de 1953: Alfredo, De Sordi, Pé de Valsa, Poy, Mauro, Bauer, Maurinho, Abelha, Gino, Negri e Teixeirinha. Os outros times já temiam o Tricolor!

Década de 60: A década é dedicada à construção do monumental estádio. Surge um gigante: O MORUMBI!

Década de 70: Em 1977 o Brasil conhece o Tricolor! Conquistamos nosso primeiro Campeonato Brasileiro sobre o Atlético Mineiro, eis o time: Valdir Peres, Antenor, Tecão, Getúlio, Chicão, Bezerra, Viana, Teodoro, Mirandinha, Dario Pereyra e Zé Sergio, ainda no banco como técnico Rubens Minelli.

Década de 80: Novamente anos de ouro pro Tricolor, é difícil até escolher um time temos em 1981 a “Maquina Tricolor” Waldir Peres, Getúlio, Oscar, Dario Pereyra, Almir, Marinho Chagas, Paulo César, Renato, Serginho, Everton e Mario Sergio. E em 1986 o nosso time Bicampeão Brasileiro os “Menudos de Cilinho”: Bernardo, Gilmar, Wagner Basílio, Dario Pereyra, Nelsinho, Zé Teodoro, Muller, Silas, Careca, Pita e Sidney.

Década de 90: Eis que surge no Morumbi o técnico que entrou pra história Tricolor: Telê Santana! Agora o mundo se rende ao nosso futebol. Tricampeão Brasileiro em 1991 e Bicampeão da Libertadores e Mundial em 1992/1993. O São Paulo então se tornaria conhecido no cenário mundial do futebol após derrotar Milan e Barcelona em Tokyo. Meu time da década é o de 1992: Adilson, Zetti, Ronaldão, Vitor, Pintado, Ronaldo Luis, Toninho Cereso, Muller, Palhinha, Cafu e Raí.

Século XXI: A verdade é que não começamos bem o século, mas da sua metade da década pra cá voltamos aos tempos gloriosos. Após 12 anos de espera em 2005 podemos soltar o grito é TRICAMPEÃO! A Libertadores e o Mundial eram nossos! Agora ninguém superava o São Paulo. Então se já não bastasse ser o melhor do mundo. Começamos a trilhar a mais bem sucedida saga da era dos pontos corridos e fomos TRIHEXACAMPEÕES BRASILEIROS! Sim somos os maiores vencedores do Brasil e dentre os brasileiros o que mais conquistou o mundo! É impossível escolher um só time!


Enfim galera, no total foram 3 Mundiais, 3 Libertadores, 6 Brasileiros, 2 Recopas Sul-Americana, 1 Supercopa Libertadores, 1 Copa Conmebol, 1 Recopa Conmebol, 22 Paulistas, 1 Rio - São Paulo, entre outros torneios de verão. Enfim somos o clube mais jovem e mais vencedor da história do futebol brasileiro!


Então eu vos digo, é difícil enfrentar uma fase como essa, cuja possibilidade de ficarmos fora da Libertadores 2011 é grande. Já estamos mais do que acostumados com as grandes competições, jogos importantes. Como está no nosso hino “Dentre os grandes, és o primeiro!”

Nosso passado é glorioso, nossa história é esplendida! Somos o clube a ser copiado, nossa estrutura, nosso CCT, nosso estádio! Estamos acostumados com títulos o que nos faz querer cada ano um algo mais dos jogadores, que nosso time seja o melhor! Quantas vezes ouvir dizer: “Ah, são paulino não sabe perder!” Não, não sei perder, pois desde que me conheço por gente, vejo meu time no alto e vou brigar sim pra que ele continue no alto!

É nesse espírito que nesse domingo temos mais um clássico, com Lucas, Ricardo Oliveira e Dagoberto vamos com tudo contra o Santos, não diminuindo o time da Vila, mas assumindo o nome que nos foi dado por direito: O Soberano.



Um grande abraço,

Adri.

Clássico? Aos 18 anos, Lucas está acostumado com isso

Camisa 37 já bateu o Santos na Copinha. No profissional, duas boas exibições contra os rivais
Kaue Freitas - 13/10/2010

Aos 18 anos, o meia-atacante Lucas disputará seu terceiro clássico pelo profissional do São Paulo. No próximo domingo à noite, o camisa 37 será titular do Tricolor Paulista na partida contra o Santos, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro.

Em sua estreia em clássicos, o são-paulino viu seu time sair de campo derrotado. No Pacaembu, o São Paulo perdeu por 3 a 0 para o Corinthians, no primeiro turno do Brasileiro. Mas, individualmente, Lucas foi bem. Ele entrou no intervalo do jogo, deu nova cara ao time e já mostrou que tinha um futuro muito promissor.

A grande apresentação do jogador aconteceu também no Pacaembu. Desta vez, o adversário era o Palmeiras. Já como titular incontestável da equipe, Lucas foi o grande nome da vitória tricolor por 2 a 0 (foto). Além do gol, ele deu um lindo passe para Fernandão deixar sua marca e dar números finais ao jogo.

"A sensação é a mesma. Tem aquela ansiedade que é normal, mas o pensamento sempre é positivo para dar o meu melhor em campo. É um jogo importante para nós e fico feliz por ter esta confiança do treinador. Como eu disse, vou procurar dar o máximo para sair de campo com a vitória", disse Lucas.

E se o São Paulo não vence há quatro partidas o rival paulista, este tabu não cabe ao garoto. Na única vez que enfrentou o Santos em 2010, Lucas saiu de campo comemorando e muito. Na final da Copa São Paulo deste ano, o Tricolor bateu o Santos nos pênaltis após empate no tempo normal por 1 a 1.

"Acho que está na hora de a gente ganhar. Não só pelo adversário, mas também pelos três pontos. Só enfrentei o Santos na Copinha e não perdi ainda este ano para eles", concluiu o camisa 37, que já disputou 17 jogos pelo São Paulo, marcou dois gols e deu quatro assistências.


Fonte: Site Oficial.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O Milênio é Tricolor!

É a partir dos anos 2000 que nós começamos a “viver” ativamente a história do São Paulo, não é? Pelo menos no meu caso foi, já que a minha primeira ida ao Morumbi foi nesse ano (escondida do papis e da mamis). E a partir daí, quantas vitórias não assistimos nesse palco. Nele e fora dele!
E como começar a falar dessa década? Que tal começar falando da pessoa mais importante nos últimos anos? Sim, o maior ídolo da história do Gigante, Rogério Ceni.
Seu primeiro jogo como titular? 25 de junho de 93, no Torneio de Santiago de Compostela, ganhando de 4 a 1 sobre o Tenerife-ESP. Seu primeiro gol? 15 de Abril de 97, contra o União São João de Araras.

Um craque que podemos chamar de ídolo sem medo de errar, pois é o único que me vem à cabeça que, mesmo sendo tão bom, preferiu ficar no Brasil, “Pra sempre Tricolor”.
Em 2001, um menino brasiliense, “subido” de Cotia, começa a despertar os holofotes do mundo do futebol. Kaká, atual “galactico madrileño”, surgiu contra o Botafogo, fez dois gols, ergueu os braços para o céu, agradeceu e sorriu! E fez toda a torcida sorrir também!
E como não lembrar do garoto campineiro que até hoje faz a alegria dos Tricolores: Luis Fabiano,
aquele que diz que “ganhar da Argentina é igual ganhar do Corinthians”
E essa mistura do garotinho playboy de classe média alta e de técnica privilegiada, com o garoto pobre que mistura raça e oportunismo rendeu ao Tricolor o título do campeonato Rio-São Paulo de 2001. Infelizmente, depois de algum tempo, Kaká caiu de produção, e antes de se transferir para a Europa, a torcida pegou no pé (inclusive uma das colunistas deste blog, que foi ao CT jogar pipoca no coitado, acreditam? Mas ela se arrepende muito, eu juro!)
Mas em 2003, começamos de novo. Ao time de Milton Cruz e Rojas chega o raçudo Diego Alfredo Lugano Morena, que fora contratado por análise de vídeos por Marcelo Portugal Gouvêa, se tornando o “zagueiro do presidente”. E vieram ainda o CIcinho do Atlético Mineiro, Grafite, Fabão e (urgh) Danilo do Goiás, e Rodrigo da Ponte Preta.


Já dirigidos por Leão, em 2005, conquista do Paulista na 18º rodada. E o Santos quis atrapalhar, levando o jogo para Mogi Mirim, mas não teve jeito. R. Ceni; Fabão, Lugano e Edcarlos; Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo e Junior; Grafite e Diego Tardeli. É nosso!
Em 14 de Abril, pela Libertadores, 3 a 1 sobre o Quilmes, mas o placar não foi o que mais chamou a atenção naquela noite, e sim a prisão do zagueiro Desábato, que ofendeu com mensagens racistas o nosso Grafite.
E em julho, chegaríamos à final do nosso campeonato favorito, e pela primeira vez contra um time brasileiro. E pela primeira vez eu veria uma final de Libertadores! Pense como ficou o coração da Tia Dani!
E as polêmicas? A Arena da Baixada tinha 25 mil lugares, sem a capacidade mínima de 40 mil lugares prevista pela Conmembol. Em cima da hora, os dirigentes atleticanos tentaram aumentar o número de arquibancadas. Mas os dirigentes tricolores negaram-se a jogar ali, e meu pintor de rodapé favorito, Marco Aurélio Cunha, soltou a máxima “Não adianta fazer puxadinho em cima da hora. Tem que ter estádio pronto!” (I love, MAC!) O primeiro jogo acabou indo para o Beira-Rio, em 6 de julho, e acabou em 1 a 1.
Em 8 de julho, Tia Dani faltou à aula no CEFAM, e estava na fila da bilheteria para comprar seu ingresso, e no Dia da Bastilha, 14 de Julho, via o Morumbi lotado com 70 mil torcedores!
O resultado? Terceira bandeira cravada no alto da Cordilheira. 4 a 0 para o dono do MorumTRI!


Fim do ano de 2005. Eu com 18 anos, passei todo o ano estudando para os vestibulares...
No dia 18 de dezembro de 2005, o São Paulo enfrentou os temerosos vermelhos de Liverpool. Aos 26 minutos, Fabão lança para Aloísio, que domina e toca para Mineiro, que recebe bem, tocando na saída de Reina, acabando com os 1000 minutos sem gols do “invencível” Liverpool de Gerrard, aquele que fica com a cara da derrota toda vez que lembra do Mito!
E onde eu estava na hora do jogo? PRESTANDO VESTIBULAR! SIM, EU SÓ VI ESSE JOGO NO VT! Mas pelo menos eu passei na Unesp, né? ...

Créditos das fotos:

Blogs Torcida Tricolor, Blog Futebol e Preconceito, Revista ESPN, Revista Placar.

domingo, 10 de outubro de 2010

E hoje ele quem escolhe a música: Ricardo Oliveira


Um alívio envolveu o torcedor tricolor na tarde de ontem.

Carpegiani ousou, e era o que o tricolor precisava. Marlos, Lucas, Fernandinho e Ricardo Oliveira. E ainda com Fernandão e Carlinhos Paraíba no banco, o Tricolor Paulista tem um belo ataque, que não estava sendo aproveitado. Com essa mudança tivemos um bom resultado nesses dois últimos jogos.

Ricardo Oliveira foi espetacular, os três gols tricolores foram marcados por ele. Atacante bom é aquele que se posiciona bem, que é inteligente e confiante, por isso hoje é ele quem pede a música.

Marlos e Lucas se entenderam muito bem, o início do jogo foi prova disso.

Lucas ainda teve maior aproveitamento. Com um belo passe do jovem rapaz é que saiu o segundo gol, sem contar todas as outras vezes que o menino prodígio invadiu a área, driblando todo mundo e causando o verdadeiro furduncio.

Os dois gols do adversário também tiveram somente um autor (Wesley).

O que pode ser um problema é a nossa zaga, no primeiro gol sofrido, Wesley (autor do gol) estava completamente livre, não foi marcado por ninguém e ainda Casemiro deu condição para o mesmo, se posicionando muito mal ao lado de R. Ceni.

O time está numa fase de ajustes, esse é um problema que pode ser resolvido, temos que ser cautelosos para que consigamos subir cada vez mais na tabela, não podemos mais errar.

Foi descoberto a dupla dinâmica, Ricardo Oliveira e Lucas juntos são o pesadelo do adversário, o que o jovem Lucas é capaz de fazer é impossível de descrever. Ousadia é uma virtude do rapaz que encanta o torcedor e somado com a confiança e precisão de Ricardo Oliveira (que foi o artista do jogo), a esperança do G3 não morreu, e vai continuar nos nossos corações até o final do campeonato.

Carpegiani parece estar caminhando para a direção certa.

Temos que continuar acreditando, e dando força para nossos meninos.

Vamo São Paulo!!!

Foto: Wagner Carmo/VIPCOMM

sábado, 9 de outubro de 2010

Vamos que a gente chega!


Sem esperanças de classificação para a Libertadores e muito menos de brigar pelo título, o único objetivo do São Paulo de agora em diante é apresentar um futebol decente, ou que pelo menos não envergonhe o seu torcedor.
Após a vitória por 2 a 0, contra o Vitória da Bahia, os jogadores do escrete Tricolor aprovaram as mudanças, dizendo que o time já tem a cara do treinador, já que, apenas 5 dias após ter assumido o time, a postura de todos mudou. Mas Carpegiani nega isso, dizendo: ”Não acho que é a cara do Carpegiani, é a cara do São Paulo. É o jeito do São Paulo de buscar vitórias. Independente de quem esteja à frente do São Paulo como treinador, temos a necessidade de buscar a vitória pela grandeza do São Paulo. Treino a equipe para buscar o gol, uma busca incessante por isso”
No parte central da tabela, não estamos ameaçados com o rebaixamento. Mas o objetivo do time agora é repetir a boa atuação da última partida, conseguir outra vitória para somar pontos e, quem sabe, mais à frente entrar diretamente na briga pela classificação para a Libertadores.
A provável escalação do São Paulo será: Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Richarlyson, atuando novamente como lateral; Rodrigo Souto, Casemiro, Marlos e Lucas; Fernandinho e Ricardo Oliveira, que volta de suspensão. Apita o jogo o árbitro paulista Rodrigo Martins Cintra, auxiliado por Dante Mesquita Júnior e Osny Antonio Silveira.
Assista aqui algumas imagens do treino de sexta-feira e um trecho da entrevista do técnico Carpegiani



Créditos da imagem e vídeo: http://www.vipcomm.com.br/assessoria/home.php?cod=19

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Melhores momentos: São Paulo 2 x 0 Vitória

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O que de melhor aconteceu na estréia do Carpegiani no Tricolor!

Fonte: Globo.com

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Tudo novo de novo!



Saudações, queridos amigos e amigas Tricolores!

A bola rola logo mais à noite pra São Paulo x Vitória, e este jogo vem carregado de esperanças pra muitos de nós Tricolores!

Como todos sabem, no último domingo veio a notícia da contratação do então técnico do Atlético-PR, Paulo César Carpegiani. Acredito que assim como eu, muitos foram pegos de surpresa!

Carpegiani foi apresentado na segunda-feira e já estará comandando o time hoje. Já em sua primeira coletiva, Carpegiani deixou claro as dificuldades e diz que vai em busca das vitórias: "Teremos um dificuldade neste primeiro jogo, pois temos muitos desfalques. Mas temos a obrigação de vencer. Na realidade, neste momento, o objetivo é conseguir a vitória. Não tem nenhuma promessa. Vamos vencer nos jogos, subir na tabela e ver onde poderemos chegar."

Os desfalques mencionados pelo técnico são: Xandão, Richarlyson, Jorge Wagner, Ilsinho, Cléber Santana, Júnior César, Fernandão e Ricardo Oliveira.

Sem esses jogadores o São Paulo deverá ir a campo no 4-4-2 com: Rogério Ceni, Miranda, Alex Silva, Jean, Rodrigo Souto, Casemiro, Diogo, Lucas, Carlinhos Paraiba, Dagoberto e Fernandinho.

Se considerarmos os jogadores disponíveis, acredito que essa é a formação ideal para o jogo de hoje. Um time ofensivo e veloz, mas com uma zaga sólida e de respeito.

Lembrando dois detalhes desse jogo, apesar do mando de campo ser do Tricolor, jogaremos na Arena Barueri, devido ao show do Bon Jovi no Morumbi. E outra, o jovem atacante Henrique não poderá atuar pelo Vitória hoje, por ainda pertencer ao São Paulo.

Como já comentei com algumas pessoas, o momento é de apoiarmos o Carpegiani, começando por hoje. O técnico que perdeu para o Corinthians em 99 mudou, assim como o São Paulo de hoje mudou e é muito maior que o daquele ano. Não cabe a nós julgá-lo antes dele mostrar pra que veio no São Paulo. Não é o técnico dos meus sonhos, mas espero que seja aquele que vai tirar o Tricolor dessa situação!

Mesmo em sala de aula, meu coração será todo apoio ao Soberano hoje. E vocês, vão apoiar ou não esse novo recomeço?

Um grande abraço,
Adri.


Créditos da foto: Rubens Chiri.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O sonho ainda não acabou!

E mais um ano passou, 92 ficou pra trás. E mais uma Libertadores. Em Abril de 93, uma incrível jornada: 3 campeonatos ao mesmo tempo (Paulista, Copa do Brasil e Libertadores), 16 partidas em um mês, contra o Corinthians no dia 4, Sergipe no dia 6, Newell’s no dia 7, Guarani no dia 9, Marília no dia 11, Sergipe no dia 13, Newell’s no dia 14, Ituano no dia 16, Palmeiras no dia 18, Rio Branco no dia 20, Flamengo no dia 21, União São João no dia 23, Santos no dia 25, Rio Branco no dia 27, Flamengo no dia 28 e Mogi Mirim no dia 30.
Conquistando ponto a ponto, mais uma final da Libertadores. E a Jéssica nem tinha nascido ainda!
E que vitória, hein? A maior goleada em finais de Libertadores: 5 a 1 em cima da Universidad Católica del Chile. A primeira vez que um time brasileiro é bicampeão do torneio.
E aquele ataque do Chile: 4 defesas seguidas do monstruoso Zetti! E a bola não entrou!
E a declaração do técnico chileno: “São Paulo és un equipo de maestros, un equipo iluminada”
E lá vamos nós para o Japão! De novo! Eu, já com 6 anos, veria junto com a Jéssica (já com 7 meses) o São Paulo enfrentar o Milan. E que jogo!
Todos queriam ver o jovem Juninho (sim, o atual presidente do Ituano, por quem eu era apaixonada) no lugar do veterano Toninho Cerezo. Mas nosso técnico era o Telê, amigo! E ele optou por um meio de campo com Dinho, Doriva e Cerezo, com Leonardo na armação, Müller e Palhinha no ataque.
Tomamos sufoco, só dava Milan. Aos 19 minutos, gol. Gol do Palhinha, gol do São Paulo. No primeiro tempo, foi a única vez que a rede balançou. No segundo tempo, complicação. Gol de Massaro. Mas ai Telê mostrou porque era o mestre: Toninho Cerezo fora poupado por vários jogos para que aos 14 minutos tivesse fôlego para avançar pela direita, receber o passe de Leonardo e tocar para o gol.
Só que houve mais um empate. Será que teríamos fôlego para superar o Milan na prorrogação? Não haveria necessidade. Müller fez o gol da vitória, na falha da zaga milanesa. “Questa gol è per te, buffone” (Este gol é pra você, palhaço!), foi o que o zagueiro ouviu de Müller
São Paulo, bicampeão do mundo!


Do banco de reservas, um menino pensava: “Um dia essa alegria vai voltar, comigo no gol...”

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Xô fase ruim! Time de guerreiro nunca perde o seu valor!

Saudações Tricolores!

Todas as segundas-feiras eu venho aqui falar de um ídolo tricolor, mas hoje, é uma segunda - feira especial.

Vamos lá...

Ricardo Gomes no comando do time, um empate feio, entre São Paulo e universitários do Peru, decisão nos penalts.

Primeiro penalt cobrado por Ramires, gol do Universitários do Peru.

O próximo penalt seria cobrado por Rogério, e foi, defendido.

Ninguém conseguiu acreditar, mas nada como um penalt após o outro.

Rogério Ceni errou com os pés,mas defendeu o penalt batido pelo adversário com os mesmos pés, Hernanes fez o 1º gol do São Paulo daquela noite.

Rogério Ceni defendeu outro penalt, Marcelinho Paraíba, balançou as redes pra nós, e no próximo penalt do adversário a bola foi pra fora.

Dagoberto decidiu o fim daquela noite com outro gol tricolor, 3 x 1 nos penalts!

São Paulo enfrentaria agora o Cruzeiro, favorito inclusive.

Fernandão fazia parte do time agora!

E o como todos nós tricolores lembramos, o Mineirão calou! Foram dois gols um de Dagoberto, e um de Hernanes.

Se calar o Mineirão não foi difícil, enlouquecer o Morumbi foi menos ainda, aqui mais dois gols, e foram eles de novo, Hernanes e Dagoberto.

Campeonato Brasileiro, SPFC 2 x 0 Internacional, gols de Fernandão e Hernanes.

E aí veio Palmeiras, também pelo campeonato brasileiro, SPFC 1 x 0 Palmeiras, gol de Fernandão e defesa de Rogério Ceni em um penalt.

Pausa pra Copa.

E no retorno o mesmo São Paulo, com o mesmo técnico, tudo igual.

Tudo igual? Não, engano nosso tudo muito diferente!

São Paulo e Internacional no Beira Rio, 1 x 0 para o Internacional e um futebol vergonhoso, e covarde, onde ninguém atacava, e todo o time jogava lá trás, como se fossemos 11 zagueiros.

A volta era aqui no Morumbi, parecia um outro São Paulo, mas mesmo assim o resultado não foi suficiente pra nós, SPFC 2 x 1 Internacional.

Vítimas do nosso próprio erro, e do nosso próprio medo e covardia, voltamos pra casa, desclassificados, e longe da tão sonhada Libertadores.

A partir daí, foram oscilações inexplicáveis no Campeonato Brasileiro, Ricardo Gomes, na rua e Baresi o interino.

Baresi trouxe um ponto positivo, a oportunidade dos meninos das categorias de base apresentarem o seu futebol. Em compensação, (quero que fique claro que essa é uma opinião minha) não estava preparado para assumir o comando do tricolor, e com substituições, insanas, e incompreensíveis, nós novamente ficamos na “corda bamba”.

Foram diversas especulações: Dunga, Luxemburgo, Paulo Autuori, Dorival Junior...

Mas não, nem um nem outro!

Quem veio??

Paulo César Carpegiani!

Em sua segunda passagem pelo tricolor, a primeira foi em 1999 e o nosso novo técnico não teve muito sucesso.

Não se sabe ainda quando Carpegiani se apresenta no Morumbi.

Pra definir o que estou sentindo agora, posso repetir as palavras que Daniel Perrone escreveu no Blog do Torcedor: “Não é o nome dos meus sonhos, mas também não sou da turma do contra”.

Só posso desejar a Paulo César Carpegiani, muita sorte, muito sucesso, que ele consiga arrumar a casa, e que o futebol do Tricolor Paulista volte a brilhar como sempre brilhou!

E claro, aonde você vai São Paulo eu vou com você!