terça-feira, 7 de setembro de 2010

Só o Morumbi e mais nada

Futebolisticamente, a década de 60 foi a pior da história do São Paulo mesmo tendo o menor hiato de conquistas dentre os rivais do estado, o Tricolor ficou 13 anos sem levantar o caneco.
Por conta da construção do Morumbi, a diretoria do SP ficou totalmente sem renda/verba para contratar atletas de peso para o time de futebol. E para azedar ainda mais, foi na década de 60 que apareceu para o mundo o rei Pelé, papando todos os títulos para o Santos.
Em 1961, foi criado o Torneio Internacional de Verão, disputado por equipes Argentinas, Brasileiras e Uruguaias. Em 25 de janeiro daquele ano, o Tricolor atropelou o Boca Júnior em pleno estádio La Bombonera, por 5 a 1. A esperança de títulos, no entanto, caiu por terra no torneio Rio - São Paulo, quando o Mais Querido foi eliminado logo na primeira fase, com apenas duas vitórias em nove jogos.
A diretoria tentou com o comando: veio Aimoré Moreira, Oswaldo Brandão, José Poy... e nada.
Em 1964, novamente no Rio – São Paulo, o SP fez sua pior campanha, ficando em 10º lugar. Em 9 partidas, 1 vitória, 2 empates e 6 derrotas.
As coisas só começaram a mudar em 1969, já que com o Morumbi quase terminado, já havia como contratar reforços de peso para o time de futebol.
A primeira contratação foi o lançador Gérson, que veio do Flamengo. Depois, o goleador nato Toninho Guerreiro. Depois dele, veio ainda do Peñarol do Uruguai o lateral direito Pablo Forlán, com sua raça e personalidade caíram nas graças da torcida Tricolor.
Ganhando corpo aos poucos, o São Paulo foi novamente dando esperanças á torcida. E em 9 de setembro de 1970 finalmente o gigante saiu da fila, vencendo o Guarani por 2 a 1 (gols de Toninho Guerreiro e Paulo Nani).
E lá vem os anos 70...

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